POV. Nairobi
Estou na sala a conversar com o Rio, o Moscovo e o Berlim. Estou aninhada no sofá super confortável.
- Bem, eu vou me deitar que está tarde - Diz o Moscovo. - Não se deitem tarde, crianças! Já são 23:40.
- Não vamos nos deitar tarde, mi amor - Sorrio e ele beija-me a bochecha. Eu amo este homem. É super carinhoso e preocupa-se com todos.
O Rio bochecha, cheio de sono.
- Eu também vou que tenho sono. Até amanhã - Diz o jovem, indo para o quarto.
Olho para o Berlim e decidimos ir para o seu quarto um tempinho depois para não nos apanharem. Reclamo para dentro por ter de sair daquela posição em que estava tão bem.
Vamos para o seu quarto e vejo ele sorrindo de lado.
- Que tarado!
Ele segura a minha cintura e leva-a com delicadeza para o seu corpo e uno os nossos lábios.
Os nossos lábios rapidamente entram em sintonia e levo as minhas mãos ao seu cabelo. Comemos a boca um do outro e o Berlim senta-me na sua cama e eu deito-me.
Fecho os olhos e percebo os beijos do Berlim pelo meu rosto, pescoço e um ou outro no abdominal. Deitamo-nos na cama e ele inverte as posições. Os meus dedos movem-se habilmente para lhe desabotoar os botões da camisa social e tiro a minha camisa. Sinto as mãos dele na minha bunda e sorrio contra o seu rosto.
De repente, sinto a sua mão começar a tremer e separo os nossos lábios.
- Que foi?
- Nada - Ele tenta disfarçar. - Podes continuar.
- É porque te esqueceste do Retroxil à noite? - Pergunto e levanto o meu tronco do seu corpo.
- O quê?
Saio de cima dele e enrolo-me no lençol.
- Eu encontrei o Retroxil há umas semanas e, hoje, o Rio deixou-me mexer no seu computador e fui pesquisar para que servia. Porque não me disseste?
- Nairobi, eu queria... mas é algo difícil para dizer à pessoa que amamos - Nem presto atenção ao facto dele ter dito que me ama no momento.
- Mas é algo importante. Tens de contar! - Exclamo, frustrada e sinto lágrimas nos olhos.
- Quanto tempo? - Murmuro.
- 9 a 8 meses - Responde e tenho de fechar os olhos com força para as lágrimas não saírem.
Levanto-me da cama enrolada no lençol e pego na minha roupa. Sinto passos e uns braços envolverem-me a cintura.
- Ágata, por favor. Vais me deixar por ter apenas 9 meses de vida? Deixas um tipo só por ter uma doença terminal? - Pergunta.
- Não é isso. É... complicado. Nós ficamos e saber que não estás aqui dentro de um ano é muito para mim e parte-me o coração.
- A vida é curta e temos de viver cada minuto como se fosse o último. Prometo não te largar até lá.
Sinto uma lágrima grossa e teimosa escorrer pela minha bochecha.
Ele vira-me e limpa a lágrima.
- Eu sei, mas Ágata, eu ainda te amo e quero viver para sempre contigo.
- Nós não escondemos coisas uns dos outros - Digo num fio de voz.
Ele segura-me o rosto.
- Não são permitidas relações nem perguntas pessoais, então acho que escondemos algumas coisas - Diz, meio brincando.
- Mas eu quero conhecer tudo sobre ti e também há coisas difíceis de dizer. A verdade dói às vezes e, infelizmente, esta verdade é assim. Mas pensa assim: a nossa história não tem de ter aquele compromisso do "para sempre" e isso é o que sobrecarrega as relações. Digo por experiência, por isso, isto é o melhor.
- Mas se eu quiser o para sempre!? - Meio que grito, chorando.
- Acredita que assim é melhor. Porque assim vivemos ao máximo e a faísca não desaparece nunca ao contrário de certas relações em que a faísca com o tempo se apaga.
- Olha, Andrés, eu... não sei o que dizer. Tenho de processar isto.
- Eu compreendo, mas por favor, não me deixes. Eu quero passar o resto da minha vida com a mulher que eu mais amo na vida que está aqui à minha frente - Diz ele.
- Você... você disse que me ama? - Pergunto, com um pequeno brilho nos olhos.
Ele sorri e assente.
- Ágata Jiménez, eu amo-te e prometo cuidar de ti até morrer. Darias as honras a este homem amoroso e extremamente elegante e gato - Ele dá ênfase na palavra "gato" e rio - de dormir com a sua deusa esta noite?
Rio e limpo as lágrimas.
- Uh... Vou pensar no seu caso, caro senhor - Digo, fingindo-me de importante.
- Você vai pensar no caso, é? - Ele empurra-me para a cama e começa a fazer-me cosquinhas.
- Pára, por favor! - Suplico entre risos altos.
- Shh! Os outros estão a dormir.
- Beija-me e diz que aceitas que durma contigo então.
- Não! - Grito entre risos e encolho-me toda.
- Vou mijar, por favor! - Grito, histérica. - Você pode dormir comigo. Você pode!
Ele para de me fazer cosquinhas e respiro fundo, já que estou ofegante pelas cosquinhas. Ele aproxima os nossos rostos e sou capaz de sentir a sua respiração contra o meu rosto e sorrio.
Respiro fundo, uno os nossos lábios e entrelaço os dedos nos fios de cabelo do Berlim e coloco-me em cima dele enquanto nos beijamos e temos uma das noites mais quentes que já tivemos.
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La Casa De Papel - One Shots [PORTUGUÊS]
FanficOlá a todos! Hoje vim trazer um livro só com One Shots de La Casa De Papel. Terá one shots de amizades, casais, personagens, etc. Normalmente, elas não terão relação, mas quando houver, por exemplo uma parte 2 da one shot, eu aviso. Com pequenas coi...