Palermo

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IMPORTANTE!!

Esta one shot passa-se entre a parte 4 e 5 da série e o Palermo morreu




POV. Martín

Olho em volta e vejo um jardim, céu limpo e sol. Reparo em 4 pessoas juntas e aproximo-me. Paraliso ao ver o Andrés. Continua igual, com uma túnica das suas com que ele gosta de dormir. Reparo em mais dois homens que nunca vi na vida, um pequeno e barrigudo com barba e outro que parece um brutamontes. Apesar de o Helsínquia não ser um brutamontes só aparentar, este cara me lembra ele. E a Nairobi num vestido vermelho maravilhoso e com uma flor nas mãos rodando nos seus dedos.

Parece diferente. Quase como uma deusa ou algo assim. Mas o Berlim parece um Deus completamente com aquela túnica ligeiramente aberta em cima, deixando o seu peito um pouco à mostra.

Estou sonhando?

- Oi, cara - Diz ele.

Sem pensar, lanço-me aos braços dele.

Abraço-o bem forte e solto uns soluços. Inspiro forte o seu cheiro, sentindo o mesmo cheiro de sempre quando o abraço misturado com um perfume masculino novo que me deixa louco.

- Tive saudades. Onde estamos?

- No Além. Morremos.

Por um segundo o meu sorriso desaparece mas volta ao pensar que vou ficar para sempre com o Andrés agora.

- Eu... senti muito a tua falta, Andrés. Nunca... te disse durante a vida. Mas eu amo-te. Amo-te para caralho. Sempre que te via, sorria ou só de imaginar em ti. Sempre que nos encontrávamos, eu sentia-me o homem mais sortudo do mundo por estar contigo e quando não te via... contava os minutos, não! Os segundos para estar contigo, Andrés! Te quiero, tío.

- Eu também.

Sorrio e uno os nossos lábios. O Andrés retribui desta vez um beijo mais calmo e carinhoso. Peço permissão com a língua que ele cede e aos poucos as nossas bocas já estão numa sintonia mais que perfeita.

A falta de ar sente-se e depois dele dar-me uma mordidinha no meu lábio e suspirar, separamos os nossos lábios.

Vejo a Nairobi ao meu lado com os seus olhos lacrimejados e solto-me do homem ao meu lado.

- Nairobi, eu.... me desculpa! Eu não queria.

- Shh! - Ela mete os dedos sob os seus lábios. - Tudo bem. Isso, Palermo... isso sim é coragem!

Sorrio e deixo algumas lágrimas rolarem e nos abraçamos.

- Desculpa. A culpa foi minha....

- Tudo bem, cara. Meus parabéns para vocês.

- Obrigado - Agradeço.

- ¡Estás preciosíma, tía!

- Gracias.

Quebramos o abraço e sorrimos todos. Depois o Berlim apresenta-me aos outros homens ali com eles, mas antes entrelaça as nossas mãos. E quando me apresenta como seu namorado, sinto novamente borboletas no estômago como se fosse a primeira vez e sorrio como um adolescente bobo apaixonado.

La Casa De Papel - One Shots [PORTUGUÊS]Onde histórias criam vida. Descubra agora