13 - O soldado

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Alec Emmet

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Alec Emmet

Janeiro de 2016

Finalmente meu treinamento havia acabado e eu poderia servir como guarda real. Durante muito tempo, eu tinha ficado apenas no treinamento obrigatório depois do alistamento, o que havia levado dois anos, e então eu ia exercer a profissão. E logo no primeiro dia eu estava atrasado. Tudo culpa do ônibus que havia quebrado no meio do caminho.

E então, lá estava eu, correndo pelo castelo que muito pouco se parecia com a plantas que eu tinha estudado dele. Já tinha ido parar no andar errado graças a uma explicação não muito útil de um dos guardas mais velhos que trabalhava nas portas de entrada. E foi assim que eu terminei descendo as escadas correndo para pegar o segundo lance delas e finalmente chegar ao térreo.

Olhava atentamente para o chão na corrida, temendo escorregar ou pisar em falso em qualquer degrau e cair, afinal de contas, quando as coisas em um dia dão errado daquele jeito, não se pode colocar muita fé que o resto dê certo.

Só desviei o olhar no último degrau que dava para o piso antes que as escadas mudassem de direção e foi só por um momento, para ter a certeza de que estava indo para o lugar certo ao olhar a folha com os horários e, como era um dia de dar errado, tropecei. Na presa para me equilibrar e não me arrebentar, esbarrei em alguém que vinha na direção contrária, tão distraído quanto eu.

— EI! — Exclamei, quando caí sentado.

— Ah, pelo amor de Deus! Olhe por onde an....! — Ia dizendo a garota que eu não podia ver graças aquele chapéu idiota do uniforme que tinha caído na minha cara. — O que aconteceu com você?

Eu estava prestes a responder que ela tinha acontecido, mas assim que levantei o olhar, tive ainda mais vontade de ter ficado em casa. Eu tinha esbarrado e derrubado ninguém menos que a princesa herdeira. Um ótimo primeiro dia de trabalho, né? Desculpe o sarcasmo.

— Alteza. — Falei, atordoado. — Desculpe eu não... — Sabia nem o que dizer. — Quer dizer, desculpe.

— Calma, não precisa ficar nervoso. Tudo bem, foi só um acidente. — Ela falou, de modo gentil e com um pequeno sorriso antes de começar a recolher as coisas que tinham caído com a gente. — Mas você deveria prestar mais atenção por onde anda.

— É que hoje é meu primeiro dia. — Esclareci do jeito que deu. — Estava lendo o meu horário. Desculpe por isso, ainda não conheço muita coisa por aqui.

— Imagino que sim. Problemas com o fardamento? — Foi o que ela disse, sorrindo. Ajeitei o chapéu, ligeiro. Além de tudo a princesa ainda estava rindo da minha cara. Como disse, um dia ótimo.

— Um pouco. Aqui. — Entreguei a ela um dos livros que tinha derrubado, tentando parecer um pouco menos digno de pena.

— Obrigada, senhor...?

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