Angélica

Capítulo 6

Essa Música foi feita pra esse capitulo 

Angélica Herrera

—Camila onde você estava ?Me aproximei da minha amiga havíamos nos perdido antes mesmo de me esbarrar no professor ,e por que eu tinha gostado de sentir suas mãos pesadas segurar com tanta firmeza minhas costas deslizando por instantes meus ombros nus? Começamos a circular entre as pessoas e decidi me sentar com a Camila para admirar uma banda que animava o ambiente.—Essa música mexe tanto comigo, como eles adivinharam?

 A medida que o cantor fazia a performance no palco montado , eu tirei meu salto alto , perdendo as boas maneiras , subi em cima da cadeira —Amiga o que  você está fazendo? Camila perguntou.

—Tem muita gente em pé perto do palco, eu adoro essa música preciso ver quem tá cantando.

—Só você mesmo pra gostar dessas músicas latinas. Ela disse pegando a taça com refrigerante e um petisco que o garçom ofereceu.

Eu já cantarolava junto e gritava com as pessoas  a interpretação que o cantor trazia na música me fazia sentir inveja por não viver um amor como a letra trazia, Camila não resistiu e já cantávamos juntas ,decidimos ir entre as pessoas. Ao olhar para cima em meu lado direito reconheço o Benjamin ao lado de uma mulher olhando na direção do palco ,ambos encostados num corrimão.

—Amiga eu já volto! Vi Camila se afastar , e aproveitaria  o restante da musica.

...

Havia me perdido da minha amiga até vê-la vir em minha direção  —Desculpa amiga é que eu vi um garçom de costas e pensei que era o Ricardo ,e ai aconteceu alguma coisa ?A puxei pela mão dando uma última olhada no Benjamin meu professor sentado num banco em um coquetel, onde estava sendo servido as bebidas e  o que tinha de arrogante era lindo em todos sentidos.—Nada demais. Fingi  e começamos a caminhar até uma mesinha onde estava sendo expostas joias que seriam leiloadas naquela noite.

—Posso experimentar algumas? Disse porém a atendente foi ríspida—Não fofa só para compradores que tem dinheiro não pra negrinhas.

—Enfia essas joias no teu ...Iria xingar eu aprendi desde que eu era gente não levar  desaforo para casa ter voz e não ficar em silencio diante das circunstâncias afinal eu era da classe média ,meus pais são autônomos tendo uma loja na entrada da cidade para atrair turistas que vão acampar no outro lado depois  da mudança de local após a Anelise ter desaparecido. Sem contar que eu cresci vendo policiais pararem meu pai o tempo todo ou minha mãe pelo carro ,achando que era um tipo de bandido nos super mercados sendo seguidos por seguranças o tempo todo e só aqui em West Virginia  que nossa família pode ter um pouco de paz já que todo mundo se conhece —Você ficou maluca Angélica quase mandou a mulher tomar no C*, você é maluca!
—Minha vontade era ter dinheiro só pra comprar aquele colar.
—Que não seja por isso. Ela sorriu e eu fiquei sem entender —Moça quanto está no leilão?
—A ultima oferta esse colar estava 500.000 dólares ficaria lindo em você.
—600.00 por esse colar. Me aproximei da Camila.—Você ficou maluca ,esquece moça. A puxei novamente a impedindo de cometer uma loucura —Eu ia comprar pra você pra esfregar na cara daquela oxigenada.
—Amiga você já fez muito ,vamos tomar um refri.

Benjamin Taylor

Estava tomando um drink sem álcool já que iria dirigir, notara Angélica e Camila se aproximar e se encostarem no balcão e escutara uma conversa entre elas que me deixara intrigado —Você comprou a lingerie vermelha Angélica.
—Camila por que esta falando disso agora? A vi dizer meio sem graça não deixei de dar um meio sorriso.
—Angélica você é gata e aquela lingerie ficou maravilhosa em você o cara que ficar com você vai morrer  de tesão. Aquela conversa que ouvira me deixara desconcertado porque eu gostei de ter ouvido aquela conversa. Me levantei ajeitando meu paletó saindo de perto eu precisava ir ao banheiro porque senti meu membro pulsar e não poderia permitir que fosse por uma ninfeta de 1.7 anos.

Angélica Herrera

—Você ficou maluca Camila morri de vergonha ,porque foi falar  da minha lingerie ?
—Você deveria me agradecer por quase não ter falado quando perdeu a virgindade com Enzo.
—Eu sei, foi a pior coisa que eu fiz, mas isso não vem ao acaso mas precisou falar perto do professor, o que ele vai pensar de mim.?
—Amiga eu só quis te ajudar ele ficou atiçado e provavelmente vai ao banheiro ,ele não vai te tirar da cabeça por um bom tempo.
—Maluca por acaso se esqueceu  que nos odiamos?
Benjamin Taylor

Adentrei ao banheiro, e olhando no espelho lavei o rosto e por um instante imaginei Angélica  numa lingerie vermelha —O que você tá fazendo comigo? Perguntei irritado me recompôs voltando ao evento e lá avistei Inês talvez ela seria  a oportunidade perfeita pra tirar Angélica da minha cabeça. Fui em sua direção Inês usava um vestido sexy decotado  e me beijou no canto da boca de repente vi Angélica se aproximar e jogar refrigerante nela —Ops! Foi mal. Ela saiu dando um sorriso todos em volta observaram porém Camila se aproximou —Essa mulher tratou mal a minha amiga professor.
—Isso é verdade Inês? Perguntei irritado mal esperei a resposta quando segui Angélica indo de encontro ao lado de fora a vi adentrar o labirinto ,consegui alcançar a qual fomos surpreendidos pela chuva.

—Angélica. Disse seu primeiro nome sem perceber ao ver ela se virar a vi com maquiagem borrada. A Água caia sobre nós.
—O que foi agora ,vai defender aquela vadia?
—Angélica você ficou alterada o que a Inês fez pra você?
—Então esse é o nome da mulher que foi preconceituosa? Ela simplesmente me tratou mal quando quis experimentar alguns colares expostos e pelo que eu sei as mulheres desse evento pode experimentar e colocar o lance ,ela disse que pessoas como eu não podia experimentar ela disse que sou negrinha e não tenho dinheiro ,e quando vi ela com você eu fiquei com raiva e ódio você merece alguém melhor que ela.
—Quem você acha que eu mereço? Ela apenas sorriu dando dois passos e sussurrando em meu ouvido —Não transa com aquela mulher. A chuva caia sobre nós  e trocamos olhar ,meu olhar desceu por sua boca a apertando contra meu corpo ela me surpreendeu ao me beijar sobre a água que caia. Ela passou sua mão em volta da minha nuca e me esquecerá de quem eu era por um instante.