- 𝘛𝘸𝘦𝘯𝘵𝘺 𝘦𝘪𝘨𝘩𝘵

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Dean : Percepção e realidade são coisas muito diferentes. A verdade em geral está em algum lugar entre as duas.
(O jogo - off campus)

Aidan

Eu não havia percebido o quanto S/n estava sofrendo até que, escutei sua conversa no telefone com a Taylor mais tarde naquela semana. Sua porta estava aberta, e eu estava escovando meus dentes no banheiro do corredor.
Eu a ouvi dizer :

- Taylor, eu realmente agradeço o que sua mãe está tentando fazer, mas eu prometo para você que está tudo bem... E sei, mas seria muito estranho estar como todos os vizinhos adultos da vizinhança no meu chá de panela e minha mãe não estar .- Eu ouvi ela concordar e dizer :

- É, eu sei.

- Okay. Diga obrigado para sua mãe.

Então ela fechou a porta, e eu tinha bastante certeza que a ouvi começar
a chorar.

Eu fui para o meu quarto, deitei na minha cama e fiquei encarando o teto.
S/n não havia demonstrado para mim como ela estava triste com essa
questão da mãe dela. Ela era uma pessoa para cima, naturalmente feliz, como Noah. Se houvesse um lado positivo, S/n iria encontrar. Escutar ela chorar, me chocou um pouco. Eu sabia que eu não devia me meter nisso. Era a coisa inteligente a se fazer.

Ela não precisava de mim para protegê-la. Ela era uma menina crescida. Além disso, o que poderia fazer por ela? Eu definitivamente não ia me intrometer.

Na manhã seguinte, eu levantei cedo para ir encontrar com Laurel. Ainda
estava escuro quando saí. Liguei para ela no caminho, perguntando se podia
encontrá-la para tomarmos café da manhã. Laurel estava surpresa, mas ela não fez perguntas; disse que iria me encontrar em uma lanchonete que ficava na estrada.

Eu acho que Laurel sempre foi especial para mim. Desde quando eu era
uma criança, eu apenas gostava de estar perto dela. Gostava da maneira que você podia ficar quieto perto dela, e com ela. Ela não falava como um adulto
superior. Ela nos tratava como iguais.

Depois que minha mãe morreu e eu me
transferi para Stanford, comecei a ligar para Laurel uma vez ou outra. Eu ainda
gostava de falar com ela, e gostava porque que ela me lembrava da minha mãe, mas sem me fazer sofrer. Era como um elo com o lar.

Ela chegou na lanchonete primeiro - estava sentada em uma cabine,
esperando por mim

- Aidan - ela disse, levantando e abrindo os braços. Ela parecia que havia perdido peso.

- Oi, Laurel. - Eu disse, abraçando ela de volta. Ela parecia magra nos meus
braços, mas ainda tinha o mesmo cheiro. Laurel sempre teve um cheiro limpo de canela.

Eu sentei de frente para ela. Depois que nós pedimos, panquecas e bacon
para os dois, ela disse - Então, como você tem andado?

- Eu estou indo bem - disse, tomando um pouco de suco.

Que merda. Como eu devia abordar esse assunto? Esse não era o meu estilo. Não era algo natural para mim, da maneira que seria para Noah. Eu estava mexendo com algo que não era da minha conta. Mas eu precisava fazê-lo. Por ela.

Eu limpei minha garganta e disse : - Eu liguei para você porque eu queria
falar sobre o casamento.

Seu rosto ficou tenso, mas ela não me interrompeu.

- Laurel, eu acho que você devia ir. Eu acho que você devia ser parte disso.
Você é a mãe dela.

Laurel bebeu seu café, e então olhou para mim e disse

- Você acha que eles deviam se casar?

- Eu não disse isso.

- Então, o que você pensa sobre isso?

- Acho que eles amam um ao outro e que eles vão fazer isso, independentemente do que os outros pensem. E... Eu acho que a S/n realmente precisa da mãe dela agora.

Secamente, ela respondeu : - S/n parece estar se virando muito bem sem
mim. Ela nunca ligou, nem para dizer onde ela estava. Eu tive que saber por
Adam - que, por sinal, aparentemente está pagando por esse casamento agora. Típico do Adam. E agora Louis é o padrinho, e o pai de S/n vai ceder, do
jeito que ele sempre faz. Parece que eu sou a única contra isso.

- S/n não está bem. Ela mal está comendo. E... eu a ouvi chorando noite
passada. Ela estava falando como a mãe da Taylor está dando um chá de
panela para ela, mas não parecia certo se a mãe dela não estaria presente.

O rosto de Laurel ficou mais suave, só um pouco.

- Lucinda vai dar um chá de
panela para ela? Então tomando outro gole de seu café, ela disse, - Noah não
pensou sobre isso direito. Ele não está levando isso a sério.

- Você está certa, ele não é um cara sério. Mas acredite em mim, ele está
sério sobre ela. - Eu respirei fundo antes de dizer - Laurel, se você não for, você vai se arrepender.

Ela olhou dentro dos meus olhos : - Nós estamos falando honestamente
um com o outro?

- Nós sempre falamos, certo?

Laurel assentiu, tomando outro gole de café

- Verdade, isso nós fazemos. Então me diga, qual o seu interesse em tudo isso?

Eu sabia que isso ia acontecer. Essa era Laurel, no final das contas. Ela não brincava em serviço.

- Eu quero que ela seja feliz.

- Ah - ela disse - Só ela?

- Noah também.

- E é só isso? - Ela me encarou, séria.
Eu a encarei de volta. Eu tentei pagar o café, já que eu que havia convidado, mas Laurel não me deixou.

- Nem sonhe. - ela disse.

No caminho de volta, eu repensei nossa conversa. A cara de quem sabia
que Laurel fez quando ela perguntou quais eram meus interesses. O que eu
estava fazendo? Escolhendo vasos com S/n , tentando agir como pacificador
com os pais dela.

De repente, eu havia virado o planejador do casamento, e eu nem sequer concordava com eles. Eu precisava me desatrelar dessa situação.
Eu estava lavando minhas mãos de toda essa loucura.

Eu estava lavando minhas mãos de toda essa loucura

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We will always have our year • Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora