Oiê! O cap de hoje está menorzinho, mas eu tenho um leve pressentimento de que vocês vão gostar muito dele.
Besitos!
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Lauren
Três dias se passaram e o machucado dela estava ótimo, e não doía mais tanto, eu consertei a janela dela, tomava meu expectorante e lavava as narinas com muito custo, é muito chato fazer isso, mas necessário, não quero ficar doente e não poder cuidar delas, ou do hotel, que é minha única fonte de renda no momento.
À noite, depois do jantar, nós acendemos a lareira do hall principal, não que estivesse muito frio, mas fiquei com o que a médica disse em mente, e quis testar para ver se eu saberia fazer isso, pois já estaria familiarizada, caso nós precisássemos.
Conseguimos realizar a tarefa, mas rimos um bocado, pois o fogo não pegava de jeito nenhum, e Camila disse que como acendedora de lareira eu era uma ótima consertadora de telhado, eu mereço...
Ela fez chocolate quente pra nós, então jogamos várias almofadas no tapete em frente à lareira e nos enrolamos numa colcha grossa. Passar os dias nesse hotel enorme seria muito mais solitário sem Camila, mesmo com a companhia da minha filha.
– Mamãe! – Carol nos interrompeu no meio de um beijão e nós rimos. A menina tinha ido ao banheiro, e voltou com um enorme sorriso.
– O-oi, filha. – a olhei meio aérea e ela deu um sorrisinho.
– Venham ver o que eu achei!
– Carol, você não está mexendo na coisas...
– Não! – ela se alarmou. – Juro que nem toquei! – cruzou os dedinhos os beijando.
– Vamos, vamos ver o que é! – Camila se animou levantando do tapete e me puxando. Estava tão bom ali com ela...
– Tá bom...
Seguimos a pequena até o restaurante, mas já havia ido ali inúmeras vezes, o que ela viu que ainda não vi?
– Olha! – ela apontou alguma coisa coberta com um pano velho no cantinho, ao lado do bar.
Eu abaixei um pouco e percebi o brilho numa pequena parte descoberta, Camila fez o mesmo e o sorriso dela ficou enorme.
– Uau, que legal! – ela tirou o pano o deixando no chão, para descobrir a enorme e linda Jukebox.
– Faz tempo que não vejo uma dessas. – toquei o equipamento de leve, a última vez Dinah e eu fomos num restaurante que tinha, mas não ligamos muito para ele, a atração da nossa noite era a bebida.
– Eu também. – Camila sorriu saudosa. – Será que ainda funciona?
– Você não vai ligar, vai? – olhei pra ela.
– Por que não?
– A Hernandez pode não gostar. – dei de ombros.
– Não vai quebrar, mamãe, é só apertar o botão de ligar. – Carol insistiu.
– Isso, se só apertarmos o botão de ligar e ela explodir, não será culpa nossa, não tem nenhum aviso. – Camila argumentou e eu não resisti a elas.
– Tudo bem, tudo bem. Vamos ligar. – elas comemoraram pulando de mãos dadas e eu ri, ligando o equipamento na tomada, até aí tudo bem. – Vamos ver... Onde liga...
– Aqui? – Carol apontou um botão escrito on, do lado esquerdo, é claro... Mas eu apertei e nada aconteceu.
– Ué? – Camila franziu o cenho e eu quase pensei que estivesse quebrada, quando lembrei de algo.
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O Dom da Luz
FanfictionCamila Cabello é uma médium poderosa, e, apesar de já estar cansada de ter que lidar com seus dons, não consegue outra forma de ganhar a vida e pagar suas contas (muito mal), mesmo sob os protestos de sua família. Mas, quando surge a oportunidade de...