O Dom da Luz

03 - O Sidesprings

Meu Deus, eu sou sou besta kkkkkkkkkk

Tô muito feliz, pois acabei de platinar Final Fantasy VII! Por isso vou postar mais um capítulo, pra comemorar!

Ainda não está muito bem revisado, mas relevem, eu estou feliz!

Beijocas!

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Narração

Enquanto as duas mulheres conversavam num canto da cozinha, a Sra. Hallorann colocava seus utensílios numa maleta de couro com a ajuda de Carol, não que o Sidesprings não contasse com os mais variados tipos de facas e talheres, mas a Chef de cozinha tinha muito apreço pelos seus, dizia que cozinhava mil vezes melhor com eles.

– Pegue aquela colher grande, por favor, querida. – apontou o objeto em cima da mesa.

– Esta?

– Sim, essa mesmo. – Carol lhe entregou a colher.

– Isso... Essa aqui eu ganhei da minha avó, a tenho desde 1964, é uma relíquia! – Carol sorriu, gostou da mulher, mas logo olhou para Lauren novamente. Já havia feito isso diversas vezes. – Está preocupada com sua mãe, não é? – Disse baixinho.

– Como sabe? – a menina a olhou curiosa.

– Eu tenho um pouco do dom, não tanto quanto você, ou quanto a moça latina ali. – apontou Camila com o rosto. – Mas percebi que tem... Medo por ela.

Caroline suspirou profundamente e olhou seus tênis brancos. – Tenho... Tenho medo que ela faça coisa errada de novo.

– Coisa errada?

– É, ela saía com a tia DJ, às vezes sozinha, e eu ficava com a vovó, e quando ela voltava não parecia mais ela. Ela tinha feito a coisa errada, e ficava muito brava.

– Essa coisa errada era... Beber?

– Sim, mas ela não faz mais isso. Só que tem que ficar longe de bebida, vovó falou.

– Sua mãe não parece ter o dom. – ela olhou Lauren de relance. – Geralmente todas as mães têm, umas mais outras menos, mas sua mãe... Parece que há uma nuvem nos olhos dela, algo que a impede de enxergar com clareza.

– Eu não sei o que é... – Carol suspirou.

– Mas não se preocupe, não vai ter nenhuma bebida aqui quando forem todos embora, a Hernández não deixaria de jeito nenhum! Ela não vai beber. – sorriu e a menina ficou mais aliviada. – Ela... Já bateu em você?

– Nunca! – Carol arregalou os olhos. – Ela só dizia coisas... Não parecia ela falando. “Venha tomar sua lição, Carol!” – imitou a voz da mãe. – Dava medo, ainda bem que acabou.

A senhora Hallorann franziu o cenho. – Olhe, a moça latina parece ser bem experiente, se precisar, tenho certeza de que pode pedir ajuda a ela.

– Ela disse que estava feliz em me conhecer, que agora não vai se sentir tão só.

– E sua mãe disse o quê sobre isso?

– Mamãe não sabe, Camila e eu conversamos aqui. – e tocou sua cabeça com o dedinho indicador. – Ela também acha mamãe muito linda, mas ela também não sabe disso. – sussurrou e a cozinheira riu.

– Tenho certeza de que elas vão ter muito tempo para dizer o que acham uma da outra. – cochichou. – Mas escute, se precisar da moça, não tenha medo de pedir ajuda a ela, promete?