13 - Animal Perigoso

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Minha gente, pelamor de Deus! Eu não ia postar o cap hoje! Por motivos de que... Eu esqueci! Kkkkkkk

Se não fosse por uma grande amiga perguntar, não teria cap hoje, agradeçam a ela!

Beijocas, divirtam-se!

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Lauren

A neve é mesmo linda, é como se alguém tivesse deixado um manto branco cair suavemente sobre a terra, e ele desce devagar, se pondo sobre tudo que consegue alcançar. Há poucos lugares onde ele não chega quando cai, mas isso só serve para deixar a paisagem não uniforme ainda mais bonita.

Eu amava olhar pela janela quando criança, e admirar por longos minutos a neve caindo lá fora, amava correr com meu trenó, brincar com meus irmãos, fazer bonecos de neve e fortes com eles. Eu amava viver num lugar com neve, até meus dezessete anos.

A gota vermelha escura caiu sobre o branco, derretendo a neve e se espalhando, criando um padrão aleatório, mas bonito. Meu sapato também estava manchado de vermelho. Camila estava há alguns metros de mim e Carol ao meu lado, olhei a gota fixamente por mais alguns instantes.

– Oh, desculpa mamãe, foi sem querer! – minha pequena se alarmou.

– Não tem importância, filha. – sorri limpando do meu sapato a mancha de chá de hibisco com limão e mel que Camila fez pra nós, e que Carol acabou derramando um pouco.

Estávamos procurando o animal que machucou minha filha, mas já havia passado meia hora e nada, eu já teria desistido, pois estava frio demais naquela manhã, mas a latina nos fez um chá delicioso e nos esquentou durante a busca.

– Não há nem sinal de nada, Lo. Acho que ele não vai voltar. – ela me olhou com as mãos na cintura.

– Não tenho certeza disso, ele pode estar esperando nos distrairmos.

– Se for esse o caso, vamos entrar e fingir que esquecemos. Quem sabe assim ele não aparece? Então o pegamos com a boca na botija! – ela falou e eu sorri do seu jeitinho.

– Você deve ter razão. – cocei a nuca. – Vamos entrar, está muito frio.

– Eu concordo, quero minha cama! – Carrie falou, nos fazendo rir alto.

– Eu falei pra você ficar lá dentro, filha. – agachei e abracei minha pequena apertado, para esquenta-la.

– Eu queria ficar com vocês. – ela fez bico e se encolheu com meus beijos em sua bochecha.

– Melhor entrarmos mesmo, meu nariz está começando a escorrer.

– Acho melhor você por um pouco do spray nasal então. – Camila segurou minha mão e eu a de Carol, então subimos a pequena rampa que a neve formou até o topo da escada da varanda, entrando no hotel finalmente.

– Vou ver se sobrou. – fomos tirando os casacos, apesar do frio lá fora, o Sidesprings estava bem quentinho. – O quê vocês acham que é?

– O quê, mamãe? – minha filha me fitou confusa.

– O bicho que te atacou, o que acham que é?

Caroline e Camila se olharam por uns instantes, sem dizer nada, depois olharam pra mim, então finalmente alguém falou. – Não sei que bicho pode ser. – a mulher suspirou.

– Hum, eu chuto um guaxinim, talvez, ou algo um pouco maior.

– Eu... Vou pôr a caneca na cozinha! – minha filha saiu praticamente correndo. Era estranho, mas ela pareceu estar fugindo do assunto.

O Dom da LuzOnde histórias criam vida. Descubra agora