28 - Ascenção

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Hello, meus queridos leitores! Cheguei!

Cap decisivo hein! Pra quem estava ansioso por fortes emoções, segue o babado todo!

Boa leitura!

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Narração

– Amor... – Dinah ouviu a voz suave de Normani ao seu lado e a olhou, a loira estava dentro da picape da noiva, enrolada numa manta grossa e olhando o comunicador fixamente.

– Oi, Mani. – a moça sorriu negando com a cabeça e entrou no carro, se aconchegando no corpo de sua amada.

– Acordar às seis da manhã e olhar o comunicador fixamente não vai fazer o helicóptero chegar mais rápido. – ela acariciou sua bochecha. – Você só vai passar frio.

– Eu só... Não estava conseguindo dormir.

– Eu te entendo, mas tenta pensar positivo, mesmo que a Lauren esteja doente, como a Stefany falou, tem uma outra pessoa adulta lá com ela. Agora, se fossem apenas ela e a Carol, eu estaria bem mais preocupada.

– Se fossem só a Laur e a Carol lá eu já teria arrancado metade dos meus cabelos. – Mani riu e lhe deu um beijo na bochecha. – E Camila parece ser bem legal, pelo menos aquelas duas falam muito bem dela.

– Viu? Vamos tentar pensar positivo, se Lauren ainda está doente, Camila está cuidando dela.

– Cuidando muito bem, eu diria.

– Como assim?

– Parece que elas estão tendo um rolo, ou algo assim. Ela pensa que me engana, negando sempre que eu pergunto, mas aquele tom de voz meloso não engana ninguém.

– Tomara mesmo que elas estejam tendo algo, pelo que você me contou, a Lauren já sofreu um bocado, a menina merece uns refrescos.

– Ela merece, demais. Eu só quero chegar logo nesse lugar esquisito, bota-las dentro do helicóptero e traze-las de volta.

– Eu também quero, mas por que você diz “lugar esquisito”? Pelas fotos que você me mostrou o Sidesprings é lindo. – Normani franziu as sobrancelhas.

– É, é sim, um lugar lindo. Eu só... não gosto muito de lá.

– Por que não?

– Eu não sei. – Dinah pensou um pouco, lembrando-se de sua infância, e sorriu. – Quando papai chegou contando que tinha comprado um hotel enorme, com uma piscina enorme, eu tinha dez anos e achei a melhor ideia do mundo.

– E não era?

– Era, digo, eu achava que sim. Papai resolveu chamar o Rosewood e a família dele para inaugurar o hotel junto com a nossa, ele o fechou por uma semana apenas para nós.

– Deve ter sido uma farra.

– Pra mim não foi muito. – Dinah tentava entender a si mesma, e seus sentimentos antigos.

– Como assim?

– Eu me senti mal, desde o momento em que pus os pés na varanda da frente.

– Se sentiu mal? Você ficou doente?

– Não, eu... fiquei triste. Pra baixo mesmo, não queria brincar muito, tomar banho de piscina. Nada disso me animava.

– Uau, pra acabar com a sua animação esse lugar deve ter mesmo uma energia bem negativa.

– Eu não sei o que era, mas eu nunca me arrepiei tanto em toda minha vida. – Dinah levou a mão à nuca recordando a sensação estranha. – Principalmente à noite.

O Dom da LuzOnde histórias criam vida. Descubra agora