24° Capítulo 🥀

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Mantenham a mente aberta meninas, Guilherme é safado, mas tudo tem o porquê.
😉


  Quando o médico diz que Marina ainda não está fora de perigo, a culpa me toma e sem dizer nada me afasto, precisava conversar e extravasar esse sentimento da única maneira que sei, pego um táxi pois minha chave ficou com Miguel, entro no carro d...

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  Quando o médico diz que Marina ainda não está fora de perigo, a culpa me toma e sem dizer nada me afasto, precisava conversar e extravasar esse sentimento da única maneira que sei, pego um táxi pois minha chave ficou com Miguel, entro no carro dando o endereço da boate e poucos minutos estou adentrando o local.

  — Boa noite garoto, algo o incomoda? Pergunta Jorge, ao me ver na entrada da boate ao qual estava.

  Jorge me conhece tão bem, não respondo e me encaminho para o bar, sento apoiando minha cabeça entre as mãos. Como ainda não passava das dezenove horas o próprio Jorge me serviu uma dose dupla de cavalo branco.

  — Dia difícil?

  Pergunta novamente, já que não respondi antes, levanto á vista, pego o copo e viro de uma vez, o olho, ele tem idade para ser meu pai, sempre me aconselhou e prezo embora não pareça sua amizade.

  — Me diga você, Jorge, tive em meus braços a mulher que pensei realmente em ter um futuro, banhada de sangue por ter abortado nosso bebê, ainda corre perigo, e não me deu a chance de provar que não à deixaria só.

    — Poxa menino! Diz colocando uma cerveja em minha frente. — E Júlia como ficou nessa história?

    Jorge é o único que sabe desse acordo além de nossas mães, foi para quem corri como estou fazendo agora, para que me desse algum conselho e me mostrasse alguma luz.

    — Abalada como estou, deveria ter contado a Marina no momento que descobri sua gravidez, até pedi a ela que esperasse um ano que eu assumiria o bebê, mas ela não me deu ouvidos.

    — Foi com essas palavras que disse que assumiria "a criança."

   Ele faz aspas com os dedos quando pronuncia criança. Reviro os olhos.

    — Praticamente isso, o que mais poderia dizer?

    — Você não disse que gostava dela?
    — Não explicou o teor do casamento por contrato, o que implica caso não o cumpra? Pergunta baixo, só para que eu escute e um tanto ríspido me surpreendendo.

  — Como Jorge? — Me ensina como posso dizer as pessoas que amo o jeito que tenho?    — Sou uma pessoa suja, sim, almejei tê-la em meu futuro por puro egoísmo mais eu á faria sofrer, olha onde estou enquanto ela está deitada em uma cama hospitalar, embora eu nunca tenha desejado ser pai e ao saber fiquei aturdido, vindo dela e por ela eu o amaria.

  Começo a chorar sem me importar onde estava e quem pudesse ver, só queria me livrar desse vazio, soluçando continuei...

    — Sou desequilibrado meu amigo, embora muitas vezes eu tenha tentado abster-se, a vontade que inflama meu corpo é maior que tudo.

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