Desde quando conheceu Júlia, Miguel teve certeza que ela seria dele.
Porém Guilherme amigo de Miguel dava a entender que gostava de Júlia, mas era apenas como se fossem irmãos, já que foram praticamente criados juntos.
Mas como o destino também não...
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Assim que termino de falar com Marina, avisando que estou indo para o seu apartamento me arrependo. Sei que ela está grávida e pelo tempo pode ser meu, mais se for, porque não me disse? Contudo Júlia me fez jurar não perguntar nada e que direito tenho de exigir algo? Sou casado... Apenas por um contrato, mais a vista de todos sou! Pervertido... Não consigo deixar meu pau dentro das calças por muito tempo, o que eu poderia propor a ela; — Se essa criança for minha, espere me divorciar, mas temos um problema, não sei se conseguirei ser fiel a você. Estúpido meus pensamentos, mas é a pura verdade.
Passei duas horas na festa de meu amigo fodendo de várias maneiras diferentes e mesmo assim só de pensar em Marina estou completamente duro.
Droga! Droga e mais droga! Pela primeira vez em minha vida tenho medo, ela é a mulher que me faz querer mudar, embora não sei se um dia eu vá conseguir, futuramente morrerei tentando.
Estaciono o carro em frente ao seu condomínio aguardando-a, pego o celular para ficar olhando coisas aleatórias. Um tempinho depois escuto um carro estacionar, o perfume inconfundível que o vento soprou, trouxe ao meu olfato o cheiro familiar da paz que busco, mas que não posso almejar.
Assim que desce, faço o mesmo batendo forte a porta do carro para chamar sua atenção, antes de dá o segundo passo em frente, ela olha por cima do ombro e me ver. Ela vira e continuo parado esperando, seus longos cabelos brilham sobre a luz da lua, me causando sentimentos que nenhuma outra causou, embora já tenha provado e decorado todos os detalhes do seu corpo, eu a desejo, todavia o que me trouxe é algo mais sério e embora acorvadado em perguntar e colocar Júlia em maus lençóis preciso descobrir. Se aproximando meio receiosa e com cara mais brava do que um pit bull, ela pergunta.
— O que faz aqui nesse horário Guilherme?
— Nunca é tarde para tomar decisões e resolver problemas. Explano.
— Ao acaso o problema sou eu?
— Depende do que me responder, podemos entrar ou preferi ir a outro lugar Marina?
— Creio que não temos nada que conversar, se existe algum problema da empresa resolveremos daqui á algumas horas, se me der licença estou cansada preciso dormir. Digo e me afasto, mas sou parada pelo que escuto.
— É sobre a gravidez! Digo prestando atenção em sua reação.
— Como soube? — Pergunto tentando parecer calma, mas por dentro estou tremendo.
— Não importa como, mais o porque de você não me contar.
— Te contar o que Guilherme? — Oi patrão, sei que és casado com minha melhor amiga, mas acho que estou grávida e o filho é seu! — Com que cara olharia para as pessoas que convivo e Júlia o que diríamos?
Saio de onde estou me aproximando, seguro seu queixo para que veja o quão sincero serei.
— Podemos fazer isso juntos, não precisa fazer nada sozinha.
