26° Capítulo 🥀

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Meninas escutem a música, acho que parece muito com Marina e Guilherme 💕

Capítulo propenso a falas depressivas, se não gostam, não leiam.
SCRUZ.

Marina

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Marina.

Depois de todos os procedimentos burocráticos do hospital e de uma enfermeira babando por Guilherme, saio com ele ao meu lado, a cesta e as flores que trouxe, são lindos... A intenção foi boa, contudo não diminuiu em nada esse vazio que carrego.
Embora se esforçando para chamar atenção, eu não conseguia olha-lo, tornando assim o percurso e a atmosfera dentro do carro tensa, não por ele é claro, mas por mim que não estava a fim de nada, só conseguia pensar na besteira que fiz.

Guilherme entra no condomínio e o casal Antônio e Nara vem nos receber, eu os agradeço pela ajuda, ouvindo o que digo, Gui retira do bolso sua carteira e pega umas notas de dinheiro e os dá, por muita insistência eles aceitam, e sei que embora não saiba quanto ele os deu, sei que por hoje o casal dormirá despreocupados, a vida no Brasil não é fácil, principalmente para as pessoas assalariadas que buscam de forma digna ganhar seu sustento, nossa conversa é encerrada quando o prepotente do Gui me ergue colocando em seus braços, sobre os meus protestos e risada de Nara que nos acompanha á pedido do senhor mandão, para abrir a porta.

Assim que entramos, ele me leva para o quarto, e me deixa sentada na cama e diz;

- Vou providenciar umas coisas, logo voltarei, você está bem?

Não respondo apenas balanço a cabeça em concordância e ele sai me deixando com uma vontade de sumir, desaparecer e não mais voltar.

Me deito olhando para o teto, recordando que minha vida sempre foi um passo para frente e três para trás, a causa? Não sei, poderia ser carma de uma vida passada? Eu poderia ter a iniciativa e acabar de vez com tudo, seria um favor que faria a mim mesma e as pessoas ao meu redor. Mas posso conviver com essa tortura todavia não com o fracasso, como em minha vida é tudo metade, uma decisão drástica pioraria tudo e se ficasse vegetando?
Olha o que aconteceu, Júlia e Miguel mudaram planos por uma decisão infeliz que quase me leva a morte, deveria ter morrido ninguém me ama mesmo, não tenho para quem correr ou me apoiar quando tudo parece desmoronar.
Me curvo em posição fetal e deixo as lágrimas caírem, lavando um pouco essa dor que ficará sempre em meu ser.

- Trouxe uma canja e suco para você, falei com D. Nara, por enquanto ela nos ajudará.

Ele coloca a bandeja na cômoda, e a raiva me toma, sem conseguir controlar grito o mais alto que posso.

- Saia daqui, estou cansada de tudo de todos...

Guilherme não se mexe, apenas me observa paralisado, fico mais enfurecida.

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