Ele jamais faria algo assim

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O dia amanhece e Anthony está muito ansioso e preocupado com Eduardo, Ana levaria um dia até o local onde Victor está, e Victor levaria mais um dia para chegar até Eduardo com o fungo.

Chegando lá, o fungo seria administrado pelo médico e após algum sinal de melhora, Victor levaria mais um dia pra chegar a Ana, e Ana levaria mais um dia pra chegar até o rei, ou seja, no mínimo levaria 4 dias para Anthony saber de alguma coisa.

Lucas percebe sua preocupação e tenta distraí-lo de alguma forma.

O dia foi cheio, eles visitaram vários lugares, foram a algumas ilhas e conheceram o estilo de vida "terrestre" das pessoas daquele país.

As pessoas eram dividias de três maneiras, seres aquáticos, que eram os que literalmente era metade marinhos, não possuiam pernas e viviam 99% no fundo do mar.

Os seres semi-aquaticos, que eram as pessoas que possuíam pernas mas também eram metade aquáticos, eles dividem seu tempo entre viver no mar ou nas ilhas, depende de cada função.

E por fim, os seres completamente terrestres, que não possuíam características marinhas, não podiam respirar em baixo da água e viviam nas ilhas e no litoral como qualquer outro ser de qualquer outro país.

Tudo era muito interessante e novo, Lucas se interessou pela forma de vida local e principalmente sobre a vida subaquática, porém ficou com receio de entrar no mar.

Lucas não deixava Anthony ficar pensativo, então o tempo todo puxava assunto e mostrava várias coisas.

Anthony estava feliz em ver Lucas tão animado, Will também estava adorando tudo aquilo.

Lumine passou o dia ocupada mas sempre que podia observava Lucas de longe.

Eles se encontram no almoço e jantar, Toda vez que eles se encontravam, seu coração acelerava, ela ansiava em vê-lo novamente, mas não sabia como se aproximar.

A noite, depois que todos se recolheram, Lucas estava com roupas de dormir mas saiu pela mansão a procura de água, a que tinha no quarto tinha acabado e ele não queria incomodar ninguém.

Ele saiu andando com a jarra na mão e acabou se perdendo, ele estava na sala e quando olhou pela janela, viu uma criatura luminosa muito linda, ele ficou atraído e saiu para observar de perto.

Quando ele se aproxima ele percebe que era a princesa, ele tenta sair furtivamente mas acaba pisando em um galho que faz barulho e ela vira rapidamente para ver o que era.

Lumine: Lucas? *coração acelera*

L: majestade, sinto muito, não estava bisbilhotando, eu estava perdido e te vi, acabei ficando encantado, nunca vi nada assim antes... você é muito linda

Lumine: *coração acelerado* *vermelha* me chame de Lumine Lucas, como você se perdeu?

L: eu estava procurando a cozinha *mostra a jarra*

Lumine: *vermelha* ah *rir* eu te mostro

L: majes--- Lumine, não precisa se incomodar...

Lumine: tudo bem... *observa* -ele tem muitas marcas nos braços até onde posso ver, além da coleira... será que o rei... Lucas, eu estava olhando a lua, ela está muito linda hoje, sente-se comigo um pouco

L: *senta* -eu tenho que voltar...-

Lumine: eu não quero entrar em assuntos particulares, mas eu percebi que usa uma coleira, além de ter algumas marcas em seu braço... o rei fez isso com você?

L: não! Ele jamais faria algo assim

Lumine: *se aproxima* Lucas, não precisa mentir, eu posso te ajudar, eu posso te tirar disso, o rei fez isso com você?

L: o rei é gentil, é carinhoso, ele fez por mim o que ninguém fez, ele me salvou, essa coleira é a prova disso, se preciso usarei pelo resto da minha vida se isso significar estar ao lado dele

Lumine: -ele tem a síndrome de estocolmo, como ele usa uma coleira e fica feliz por isso? Ele está cheio de marcas, com certeza sofre abusos, eu preciso fazer alguma coisa!- entendo, sinto muito por me intrometer

L: tudo bem, agora eu preciso mesmo voltar, não posso deixar meu rei sozinho

Lumine: entendo, venha, eu vou te levar a cozinha -Eu queria conquistar o rei mas agora que sei que ele é um psicopata doente, eu preciso ajudar Lucas...-

Nota: a síndrome de estocolmo é caracterizada por um estado psicológico de intimidação, violência ou abuso em que a vítima é submetida por seu agressor, porém, ao invés de repulsa, ela cria simpatia ou até mesmo um laço emocional forte de amizade ou amor por ele.

A presa que dominou o caçador (Completo Sem Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora