A luz entrava no cômodo através das janelas, e eu virei minha cabeça para olhar para o céu nublado. Ia ser mais um dia cinzento em Chicago. Eu amava os dias escuros com o cheiro de chuva no ar e o céu de um tom reconfortante de barro. O sol sempre me agrediu. Eu gostava do ritmo mais lento de um céu lavado pela tempestade.Virando-me, eu coloquei minha cabeça no peito de Louis e escutei sua lenta respiração e o ritmo constante de seu coração. Eu nunca tinha estado tão perto de alguém por um período tão longo de tempo. Seus braços me envolveram e ele me puxou para cima dele, esfregando o queixo no meu cabelo. Meu rosto agora estava enterrado no vão de sua garganta, minha boca descansando sobre a pele quente de seu pescoço. Eu não queria me mover porque não queria que o dia começasse.
"Ei."
Eu tentei me levantar de cima dele, mas a mão na parte de trás do meu pescoço me manteve lá, perto.
"Harry."
Eu olhei para ele enquanto ele bocejava e se espreguiçava sob mim. Ele me deu um sorriso torto antes se inclinar para me beijar.
"Você deveria ver seu rosto." Ele sorriu preguiçosamente, rolando em cima de mim, prendendo-me contra a cama. "Você deveria ver como está olhando pra mim."
Eu só podia olhar para ele. Era inacreditável ele estar lá. Eu nunca esperava que ele estivesse lá de manhã. Eu esperava que ele fugisse.
"Seus olhos são... extraordinários."
Ele não estava acostumado a falar, a dizer o que ele estava pensando.
"Ah, merda, olhe a hora," ele gritou de repente, ao olhar para o relógio no meu criado-mudo. Ele rastejou para fora da cama, quase caindo de cara no chão quando se enroscou nos lençóis. Ele era um turbilhão de atividade, correndo em volta do meu apartamento, agarrando o cinto do sofá, os sapatos debaixo da cama, desembaraçando a camisa.
Eu me sentei e o olhei enquanto corria ao redor antes que corresse pelas escadas e eu escutei a porta bater quando ele saiu. Era estranho passar desse nível de barulho ao silêncio total. Segundos depois, a porta rangeu novamente e ele estava atravessando o cômodo para cair de volta na minha frente.
"Você nem sequer fechou a porta, seu idiota. E se eu estivesse tentando matá-lo?"
Eu só olhei para ele.
"Não olhe para mim como se eu fosse louco. Eu não sou louco."
Eu só balancei a cabeça, apertando os olhos.
Ele se inclinou e beijou-me forte e rapidamente antes de se levantar e olhar para mim. "A que horas você sai do trabalho hoje à noite?"
"Por quê?"
"Eu vou buscá-lo."
"Por quê?"
"Por que o que?"
"Por que você quer me buscar?"
"Eu vou levá-lo para jantar."
"O que?"
"Você me ouviu. Jantar por minha conta."
"Por quê?"
"Porque eu quero ter certeza que você está seguro. Tudo bem?"
"Sim, tudo bem."
"Ok, então," ele disse, olhando nos meus olhos. "Venha me acompanhar até a porta e trancá-la quando eu sair."
Eu andei atrás dele, envolto em um lençol. Na porta, ele estendeu a mão, colocou uma mão em torno do meu pescoço, e se inclinou para me beijar, abrindo meus lábios com a língua. O beijo foi muito quente e me deixou sem fôlego.
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É tudo uma questão de tempo [l.s]
FanfictionLouis é um detetive de polícia e futuro U.S. Marshal. Harry é um atrapalhado assistente de escritório e um ímã de problemas. Ao presenciar um crime, Harry vai precisar da ajuda do detetive Tomlinson - muito hétero até a página 2.