Capítulo 1.17

214 26 92
                                    

Na sexta-feira seguinte, Sarah e eu decidimos tomar nossos drinks de happy hour em um novo lugar.

Era chamado de Molly Cool's Dive Bar e estávamos nos divertindo jogando dardos. Tínhamos sido advertidos uma vez que íamos ter que parar se alguns deles não começassem a atingir o alvo. Eles estavam voando por todo lugar - sobre as mesas de bilhar e paredes, nas bebidas de outros clientes. Foi uma má ideia, de modo que desistimos de jogar e começamos a beber.

Não era o tipo de lugar que servia Cosmopolitan ou Mojito. Ou bebíamos Screwdrivers ou Tom Collins, se quiséssemos uma bebida alcoólica que não fosse cerveja ou tequila. Sarah me desafiou a tomar uma dose de tequila com ela e então, é claro, que no momento em que seu marido Mitch apareceu, estávamos muito felizes em vê-lo.

Ótimo," ele gemeu. "Vocês estão bêbados?"

"Não," eu assegurei, balançando a cabeça, tentando não sorrir.

"Nós estamos bem. Podemos ir jantar."

"Todas as evidências provam o contrário." Ele revirou os olhos para mim, enquantopuxava a mulher de pé. "Só não cantem, tudo bem?"

"Eu canto bem," Sarah lhe informou.

"Não, querida, você realmente não canta," garantiu ele, agarrando meu bíceps, puxando-me para fora da banqueta. "Mas Harry também não canta, como nós descobrimos na quarta-feira, quando saímos com Dane."

Foi engraçado e Mitch agora entendia que Dane tinha uma apreciação para o ridículo e que verdadeiramente gostava de mim. Tudo o que eu fazia estava bom.

"Você sabe, Harry, para quem Dane Styles é - ele é um cara muito legal."

"Eu sei," eu arrotei.

"Nojento...," ele gemeu e empurrou-me pela porta à frente dele e de Sarah.

Dinner Date era um pequeno restaurante íntimo no centro que servia um aperitivo de fondue de queijo com base de cerveja. Quando um homem apareceu perto da mesa, todos nós olhamos para ele.

"Pessoal, esse é James Bay, que nos deu o cano no último sábado."

"Isso não é justo," ele disse rapidamente, e minha cabeça se levantou porque a sua voz era tão profunda e aquecida com um sotaque pesado. "Você deve ser Harry," ele sorriu para mim, estendendo a mão. "É bom finalmente colocar um rosto junto ao nome."

Eu concordei e apertei sua mão. "Você também."

"Eu sei que nós dois conhecemos Nick Sullivan."

"Sim," disse eu, percebendo que ele ainda segurava minha mão.

Ele apontou para a cabine. "Posso me sentar?"

"Claro," eu disse a ele, que soltou minha mão, ao mesmo tempo deslizando para o assento ao meu lado.

Ele se virou para olhar para mim. "Então, há quanto tempo você conhece Nick?"

"Cerca de um ano."

"Ah, então mais do que eu."

"Sim, mas você teve todo o lance do relacionamento com ele."

"Nós saímos algumas vezes," ele me disse. "Não se tratava de uma relação."

Ele apoiou o queixo na mão, estudou o meu rosto, seus olhos vindo descansar em minha boca. Engoli em seco, percebendo de repente quanto tempo fazia que eu não ia para a cama com ninguém.

"O que vocês estão bebendo?" ele perguntou, olhando para meu copo vazio, sorrindo para Sarah, "porque, o que quer que seja, é enorme."

"Long Island Iced Tea." Ela riu, estendendo sua mão até o outro lado da mesa para tocar na dele.

É tudo uma questão de tempo [l.s]Onde histórias criam vida. Descubra agora