É tudo uma questão de tempo [l.s]

Capítulo 2.19

Minha agenda da manhã tinha duas tarefas. Primeiro eu tinha que ligar para Louis, e depois, eu precisava ir até a casa de Susan Reid e dar uma olhada ao redor. Ver se eu conseguia encontrar alguma coisa para incriminá-la. Saber algo em seu coração e provar, eram duas coisas muito diferentes. Enquanto eu saía após o café da manhã, caminhando em direção à rua, liguei para Louis.

“Harry.”

“Oi.” Sorri para o telefone “Como você está?”

Longo silêncio.

“Louis?”

“Harry... Jesus Cristo, Harry! Onde diabos você está?”

“Eu estou bem,” eu respondi ao amor da minha vida.

“Não foi isso o que eu perguntei, porra! Onde diabos você está?”

Até hoje, eu pensava que tinha ouvido a cada variação na voz de Louis Tomlinson. Mas a fúria gelada estava desaparecida do repertório, sem o meu conhecimento. Eu nunca, nunca tinha o ouvido com tanta raiva.

“Eu sinto muito,” eu disse rapidamente. “De verdade.”

“Você não tem ideia do quão arrependido você vai ficar.”

“O que você quer dizer?”

“Isso significa que quando eu colocar as mãos em você”

“Você não vai me deixar, vai? Você não está tão furioso a ponto de sair de casa ou algo assim, não é?”

“Eu nem sequer me mudei ainda!” Ele estava incrédulo.

Eu ri porque era absurdamente engraçado.

“Harry!”

“O quê?” Eu ri, enxugando os olhos. Ele era hilário.

“Diga-me onde...”

“Eu só estava preocupado... Esperava que você não estivesse tão bravo a ponto de me deixar.”

“Tá de sacanagem? Porra, Harry, não vai haver nada para deixar! Vou bater em você até...”

Suspirei profundamente. “Pode bater, contanto que você fique por perto.”

Houve um barulho e, em seguida, uma voz ainda mais fria.

“Onde... precisamente... você está?”

“Oi,” eu disse. “Carmen está bem?”

“Sim, Harry, Carmen está bem,” disse Dane, separando suas palavras, usando o tom cortante que eu odiava mais que tudo. “Onde você está?”

“Estou bem.”

“Harry!” Ele explodiu, tendo sido empurrado até a borda.

“Desculpe,” Eu suspirei, “Eu estou realmente... Eu sei que estou deixando vocês malucos."

Ele limpou a garganta. “Tudo bem... agora me diga onde você está.”

“Em Dallas.”

Ele tossiu.

“Louis?”

“Você está fodendo comigo, certo?”

“O que foi?”

“Você deixou o estado?”

“Sim, eu preciso salvar Caleb.”

“Jesus Cristo,” ele gemeu.

“Louis, ele é inocente, eu sei que é.”

“E então você vai fazer o quê... encontrar algo que ninguém mais conseguiu e provar?”