Capítulo 2.9

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Enquanto eu caminhava através do mercado empurrando o carrinho de compras no final da tarde, meu telefone tocou. Comida chinesa não tinha soado bom no final das contas, então optamos por cozinhar.

"Alô?"

"Harry."

"Ei," eu sorri para o meu telefone. Meu irmão soava ótimo. Por que ele estava me ligando durante sua lua-de-mel, não tinha idéia, mas eu sempre ficava feliz ao ouvi-lo.

"O que você..."

"Eu preciso que você pegue Aja e eu no aeroporto amanhã de manhã."

"Oh meu Deus." Eu parei de andar, ficando de pé direito, parando de me inclinar sobre o carrinho. "Por quê? Qual é o problema?"

"O pai de Aja teve um ataque cardíaco ontem."

"Oh não, eu sinto muito."

"Não, está tudo bem, ele está bem, mas nós dois achamos melhor estar aí."

"Claro, claro," eu disse em um suspiro. "Diga-me o que..."

"Ele não quer que voltemos para casa mais cedo," disse firmemente, "mas eu tenho outras coisas em minha mente, por isso é bom que a viagem seja encurtada."

"Ah, é? Como o quê?"

"Ah, eu não sei... O detetive Tomlinson, por exemplo."

Houve um instante de silêncio. "Oh merda."

"Oh merda, exatamente! Que diabos você está pensando?" A última palavra em um rugido.

Fazia sentido que Dane estivesse furioso comigo. A última vez que ele tinha visto o Louis foi há três anos. Eu tinha tomado um tiro pelo homem e, em seguida, Louis tinha me deixado sozinho no hospital para me curar. Para Dane - que tinha tomado conta de mim depois, que esteve lá quando meu namorado não estava - parecia que um bastardo frio e sem coração tinha sido autorizado a voltar para a minha vida. Para ele eu era louco, minha lógica estava afogada em um mar de desejo.

"Você sequer está pensando?"

"Dane, eu..."

"Posso pegar o telefone?" Ouvi Aja perguntar.

"Não, eu preciso..."

"Harry," a voz de Aja soou no telefone. "Oi, querido."

"Eu sinto muito sobre..."

"Foi um ataque cardíaco pequenino, minúsculo," ela me tranquilizou. "Ele vai ficar bem. Eu só quero vê-lo por mim mesmo, sabe?"

"Claro."

"Mas eu devo dizer, eu nunca vi Dane assim," disse ela baixinho. "Quem é Louis Tomlinson?"

"Ehh... Sarah teve o bebê."

"Oh que maravilha! Vou comprar uma lembrança para ela assim que eu voltar."

"Onde você está agora?"

"Nós já estamos em Nova York, vamos pegar um voo noturno."

"Eu realmente sinto muito sobre seu pai."

"Não, não, está tudo bem. Ele está bem. Acho Dane mais chateado sobre você e... conte-me tudo sobre esse tal de Louis."

"Ele é simplesmente - sabe... tenho certeza que Dane acha que ele vai me machucar, porque eu estava em apuros na última vez que Louis esteve por perto, mas eu o amo, e agora com estes assassinatos, ele deve saber que, com Louis aqui..."

Houve um suspiro súbito. "Oh meu Deus, o que foi que você disse?"

Eu contei o que Louis tinha me dito, sem todos os detalhes sangrentos.

É tudo uma questão de tempo [l.s]Onde histórias criam vida. Descubra agora