[FINALIZANDA]
Park Jimin não acreditava muito que monstros realmente existissem, mas ele não negava a possibilidade. Jimin se vê em uma enrascada quando começa a duvidar da possibilidade de seu vizinho, Jungkook, ser um Lobisomem. E como se não bas...
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- "Boa noite Cinderela"? Sério mesmo?
- Não é hora pra falar mal da minha frase de efeito! - resmungo baixo, colocando as mãos no cabelo. - O que caralhos faremos agora? Porra!
Jungkook sorriu minimamente, seus olhos estavam se fechando.
- Nem pense nisso. - me posiciono de frente para ele, e seguro sua cabeça colocando a mão pela nuca. - nem pense em desmaiar!
- Você é tão barulhento.
Seus olhos abriram, a coloração preta de antes foi substituída por um vermelho carmesim.
- Não é hora de ser sexy.
- Não estou fazendo nada.
- Você não fazendo nada já é fazer alguma coisa.
Ele deu um suspiro sôfrego me vendo caminhar de um lado para o outro.
- A gente precisa de um plano.
- Isso envolve você tentar me matar de novo?
- Eu não queria te matar.
- Não foi isso que pareceu.
- Olha só, eu salvei a gente tá legal?
- Depois de ter jogado acônito em mim, esqueceu?
- Calado vira-lata. A Propósito - me virei - e verdade que pra matar um Lobisomem Brasileiro eu preciso banhar a bala de prata na cera da vela de um altar nas três missas do galo?
- O que? De onde tirou isso?
- Pesquisei no Google.
- Pesquisou sobre mim no Google? - ele bufou e revirou os olhos. - vai me dizer que entrou naquele site de saber "se seu vizinho é um Lobisomem" e fez uma lista de coisas. - ele virou a cabeça para mim. - Você fez exatamente isso, né?
- É.
- Puta que pariu.
- Olha só! Eu estava curioso, beleza? Curioso talvez não fosse a palavra certa mas foda-se! - Me encostei na parede roendo as unhas. - você não consegue virar um lobo gigante e tirar a gente daqui?
- Você está assistindo muito filme.
- Eu quero saber das coisas! Nunca tive contato com - aponto - isso. - ele me encara com a mão no peito, onde provavelmente estava doendo.
Ele me encara por algum tempo, fecha os olhos e encosta no acolchoado da cadeira e abre novamente com a cor preta de sua íris. Ele se levanta, derruba alguns papéis no chão quando se apoiou na mesa e soltou um grunhido baixo.
- Quer.. ajuda?
- Você já ajudou demais. - Abaixei a cabeça e olhei para o outro lado.
- Vamos tentar aquela porta ali. Talvez se a gente continuar abrindo as portas podemos voltar para nosso mundo.