[10] O outro lado

3.8K 635 282
                                        

Obrigado a todos os comentários 💜😔

- "Boa noite Cinderela"? Sério mesmo?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- "Boa noite Cinderela"? Sério mesmo?

- Não é hora pra falar mal da minha frase de efeito! - resmungo baixo, colocando as mãos no cabelo. - O que caralhos faremos agora? Porra!

Jungkook sorriu minimamente, seus olhos estavam se fechando.

- Nem pense nisso. - me posiciono de frente para ele, e seguro sua cabeça colocando a mão pela nuca. - nem pense em desmaiar!

- Você é tão barulhento.

Seus olhos abriram, a coloração preta de antes foi substituída por um vermelho carmesim.

- Não é hora de ser sexy.

- Não estou fazendo nada.

- Você não fazendo nada já é fazer alguma coisa.

Ele deu um suspiro sôfrego me vendo caminhar de um lado para o outro.

- A gente precisa de um plano.

- Isso envolve você tentar me matar de novo?

- Eu não queria te matar.

- Não foi isso que pareceu.

- Olha só, eu salvei a gente tá legal?

- Depois de ter jogado acônito em mim, esqueceu?

- Calado vira-lata. A Propósito - me virei - e verdade que pra matar um Lobisomem Brasileiro eu preciso banhar a bala de prata na cera da vela de um altar nas três missas do galo?

- O que? De onde tirou isso?

- Pesquisei no Google.

- Pesquisou sobre mim no Google? - ele bufou e revirou os olhos. - vai me dizer que entrou naquele site de saber "se seu vizinho é um Lobisomem" e fez uma lista de coisas. - ele virou a cabeça para mim. - Você fez exatamente isso, né?

- É.

- Puta que pariu.

- Olha só! Eu estava curioso, beleza? Curioso talvez não fosse a palavra certa mas foda-se! - Me encostei na parede roendo as unhas. - você não consegue virar um lobo gigante e tirar a gente daqui?

- Você está assistindo muito filme.

- Eu quero saber das coisas! Nunca tive contato com - aponto - isso. - ele me encara com a mão no peito, onde provavelmente estava doendo.

Ele me encara por algum tempo, fecha os olhos e encosta no acolchoado da cadeira e abre novamente com a cor preta de sua íris. Ele se levanta, derruba alguns papéis no chão quando se apoiou na mesa e soltou um grunhido baixo.

- Quer.. ajuda?

- Você já ajudou demais. - Abaixei a cabeça e olhei para o outro lado.

- Vamos tentar aquela porta ali. Talvez se a gente continuar abrindo as portas podemos voltar para nosso mundo.

BinamonsterOnde histórias criam vida. Descubra agora