[5] Roubando bebidas de velhos broxas e lendas urbanas (péssima idéia)

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Oee 👉👈 obrigado pelos comentários e votinhos espero que gostem, boa leitura💜 e de novo perdão qualquer erro

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O medo era algo psicológico.

E ele podia mover barreiras que nunca imaginei, só que naquela hora a única coisa que o medo tinha movido era minha enorme vontade de entrar no banheiro e entupir aquela privada de tanta bosta que eu teria pena da pessoa que fosse limpar.

Quando aquela sombra se movimenta para cima de mim, pensei que fosse meu fim, eu já estava imaginando o discurso fúnebre que meus amigos e colegas diriam no meu enterro, e as lágrimas nos olhos dos meus parentes, alguns chorariam de alívio eu imagino.

Um cheiro fétido de peixe invadiu minhas narinas, e a cada passo da criatura tive certeza que vinha dele. Dei alguns passos para trás antes de meu pé se encontrar com uma pedra que quase fez meu corpo ir de encontro ao chão se não fosse pelo meu reequilíbrio repentino, sem dúvida não seria uma queda bonita.

- O que está fazendo aqui pirralho? - A voz velha e rouca invadiu meus pinpanos como um ruído de unhas num quadro negro.

Então a sombra saiu e foi iluminada pelos postes e lâmpadas decorativas, me repreendi mentalmente por ter ficado tão espantado, o cara era sim, realmente assustador. Ele era grande, tinha braços fortes, cabelos grisalhos e pelos por todas as partes quase como um tapete e seus olhos eram estranhos, quase leitosos, mas sem dúvida ele estava me vendo. E um de seus pés era de madeira.

Ele estava na defensiva, talvez esperasse algo vindo de mim, um insulto ou olhar de nojo, e em sua camisa estava escrito "Circo HappyCar". Não senti medo depois de vê-lo, ele parecia um senhor cansado e gentil, imagino se ele já sofreu comentários grotescos ou olhares estranhos por conta de sua aparência. Ainda me lembro de histórias tristes do "show de horror".

- Desculpe senhor, eu ouvi um barulho e pensei que fosse um gatinho abandonado.

- E se fosse um gatinho, levaria para casa? - Eu aceno com a cabeça. Ele dá um sorriso - isso é fofo da sua parte, sabe eu tenho uma casa cheia de gatos. Eu sempre digo que não, não deveria adotar mais, mas simplesmente não consigo evitar, por conta do meu trabalho aqui acabei doando alguns para vizinhos e conhecidos e outros deixei pra adoção.

Ele era fofo, me senti mal por ter sentido medo dele antes. Será que ele conversa com outras pessoas?

- Se eu pudesse também encheria minha casa de gatos, senhor, mas infelizmente moro com dois idosos ranzinzas e eles me matariam se eu fizesse isso.

- Por isso eu comprei um trailer - Ele diz. - faz seguinte, quando for assim sempre diga que é um gato de rua, e se ela reclamar que se você continuar alimentando fará o gato sempre te procurar rebate dizendo que prefere isso do que deixá-lo morrer de fome, foi assim que minha mãe começou a gostar dos gatos, quando menos percebeu, ela já não se importava mais com o tanto de gatos de rua que tinha em casa.

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