[FINALIZANDA]
Park Jimin não acreditava muito que monstros realmente existissem, mas ele não negava a possibilidade. Jimin se vê em uma enrascada quando começa a duvidar da possibilidade de seu vizinho, Jungkook, ser um Lobisomem. E como se não bas...
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Jimin havia arremessado Briar longe. A chegada dele foi tão repentina que nem tive reação com a dada situação, Briar não sabia como respirar, os armários agora continha uma pressão que se amassava aos poucos conforme Jimin irritava-se mais, seus olhos não pareciam mais os de Jimin, os olhos castanhos brilhantes de antes, uma áurea dourada pairava sobre o garoto. Mantinha um calor condensado, e abafado, sua expressão estava séria. Encarei Briar. Não podia deixar de agradecer mentalmente Jimin pela chegada repentina, apesar de, vê-lo daquele jeito me trouxesse um sentimento arrebatador de medo e angústia, não medo de dele, mas algo me dizia que Jimin havia mudado mais do que eu gostaria que tivesse.
- Obrigado Briar, por isso. - sorri, retirando o colar de seu pescoço, ele reluziu, mas devia ter sido o reflexo do metal de prata na luz amarelada. - pode soltar ele, Jimin.
Jimin o soltou, Briar foi contra o chão num som seco e rítmico, com a mãos em seu pescoço, seu rosto vermelho em falta de ar, Jimin havia derrotado um mestiço em poucos segundos, talvez Yoongi estivesse certo, talvez Jimin fosse a única pessoa que pudesse parar tudo, mas até onde eu iria arriscar pra acabar com tudo? Eu perderia o Jimin que eu conhecia nesse processo? Se a resposta for sim, não sei se valeria a pena.
- Vamos sair daqui, Jimin.
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Havia algo de inquietude nas cartas.
Namjoon estava lá embaixo, podia sentir sua agitação vibrar pelas paredes. Ele estava preocupado com Taehyung. O quarto estava escuro, vazio, e silencioso, desde a comunicação com os espíritos na casa onde o Wendigo foi encontrado, comecei a sentir-me estranho. Mais sensitivo, mais sensível, mais aberto. Isso assustava-me, não pelo fato de todos os membros da minha família eu ser o que menos demonstrava dons sobrenaturais, mas sim pelo fato de que tudo estava indo rápido demais. Quando indaguei as cartas sobre Taehyung, saiu a carta da morte, o carro e o sol. Três caminhos, três destinos, três rumos. A vida de Taehyung estava dividida em três minhas tecidas pelas moças dos destinos. Três batidas na porta soou.
- Entre. - digo.
Namjoon entra, seus olhos preocupados, seus ombros baixos.
- Desculpa por atrapalhar.
- Já tinha terminado.
- Certo.. notícias boas?
- Tecnicamente.. é.
Ele sorri levemente, o cheiro de incenso de canela se acaba, ele se aproxima perto de mim e das cartas abertas, o espelho negro estava ao meu lado.
- Desculpa perguntar isso mas.. Hwasa
- Terminamos - respondo - faz algum tempo.
- Entendi, você.. quase não fala muito sobre você, sobre sua vida, sobre o que sente.. sempre se preocupando com os outros, você nunca muda né, Jin?