[FINALIZANDA]
Park Jimin não acreditava muito que monstros realmente existissem, mas ele não negava a possibilidade. Jimin se vê em uma enrascada quando começa a duvidar da possibilidade de seu vizinho, Jungkook, ser um Lobisomem. E como se não bas...
Boa leitura, perdão qualquer erro não teve tempo de revisão
agora as narrações ficaram mais fluidas
Tava pensando em como chamar vocês, o que acham de monsters ? Por causa do Binamonster , fez sentido?
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A neblina densa começava a avançar pela estrada vazia, os ventos tornaram-se mais rápidos e frios. Às nuvens negras cobriram os céus e os trovões silenciosos anunciara que logo uma tempestade chegaria.
Dias de tempestade lembrava-me épocas distantes, de cidades congeladas na América do Sul a qual recordo com insípido. Lugar difícil de morrer, frio e desleixado, os habitantes secos, suas expressões nada aconchegantes. Nada de cuidados, não os culpo, estavam acostumados a terem as migalhas e não saberiam ver um pedaço inteiro nem se viesse pintado a ouro. Tudo era demasiado depressivo, sem cor e árvores. Encostamos na beira da janela fria de frente a vista aos trilhos, alvoroçados passavam os trens, num som estridente capaz de assarapantar e estremecer as paredes. Vinha em pensamentos tolos, se descarrilar, o que iria de acontecer, como retirar tamanha estrutura de metal daqueles num espaço tão pequeno?
Passavam-se vários, pequenos, grandes, amarelos, vermelhos, vagões de carvões e vagões cheios de pessoas cansadas voltando para casa depois de um dia distante. Avistei a tempos uma locomotiva antiga, daquelas a vapor, pretas que brilhavam de polimento, barulhentas e belas. Tamanha obsessão levou-me a um quarto cheio de locomotivas pequenas de diferentes tamanhos e funcionamentos, desde os feitos de madeira, movidos a bateria com carcaça de plástico, a aqueles de ferro, pesados e detalhados. Horas passaram admirando-os.
Quando percebi, voltei a pensar nisso, não nas locomotivas a vapor, não nos trens de madeira, não, pensei no acontecimento no telhado que a pouco tive com o vizinho desajeitado da frente. Estava voltando a cena de seus lábios, voltando para seus olhos, seu cheiro me alvoraçava. Meus caninos incomodavam, unhas sobressaiam, me sentia aflito, ansioso, por um simples pensar na figura loira tingida de boca suja e olhos atrativos. Estava alucinado, não pela maconha em meu organismo, nem pelo frio alucinante, mas sim por ele. Não consegui tirar esses pensamentos, talvez fosse bobeira, passageira, mas quanto mais tempo fico perto, mais percebi que perco o controle, e hoje, tê-lo tão próximo a mim, sentir seu calor, foi o suficiente para perder qualquer fio de sanidade que um dia já tive.
O ecoar do relâmpago fez-me acordar, virei-me assustado ao teto quando a luz falhara pouco, numa faísca, e terminou apagando. Bam veio ao meu encontro, orelhas para trás e cauda levantada, em alerta. O som das árvores aumentaram e um estrondo na janela fez-me saltar num susto discreto, um galho, nada mais que isso. Olhei para Bam que continuava na mesma posição de prontidão à porta, quando ouço passos e olhos na escuridão.
— Jungkook…
— Aziel, o que foi?
— Estou com medo. — Aziel então com o urso de pelúcia nas mãos e nas pontas dos pés aparece na escuridão. Lhe chamo com a mão.