[31] O ataque fatal do Wendigo

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Quando me aproximei da avenida Curse 666 soube imediatamente que era amaldiçoada

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Quando me aproximei da avenida Curse 666 soube imediatamente que era amaldiçoada. Seguindo a rugir dos ventos, nas ruas sem luz, nos becos escuros onde guardava segredos obscuros. De toda a cidade, a avenida 666 era o lugar mais tenebroso e amaldiçoado dito pelas pessoas. Aproximando-se, dava para ver o nível de pobreza da cidade, das condições que as pessoas viviam. Mas não eram as pessoas que me assustavam. Andando com as mãos no bolso, uma sombra parecia me acompanhar. No beco, sussurros da escuridão, o medo ganhava voz aqui, os pesadelos tornam-se reais. Parecia que cada vez mais que Abaddon vivesse, mais os tormentos tornava-se forma. Antigamente os vultos eram mínimos, distúrbios sem forma, agora, tornavam-se sombras sólidas e precisas, o ar estava mudando, podia sentir-me próximo das respostas. Sabia que Abaddon estava tentando me impedir, seja lá onde ele estivesse, rastejando no subsolo, seus olhares espreitavam-me na escuridão. Um homem encosta no beco, seus olhos baixos e olheiras, cabelos loiros, olhos cinzas opacos, usava um casaco com capuz, com as mãos no bolso e postura desdenhada. Quando notou minha presença, sua postura vai de medo para terror. Sua pressão sanguínea sobe, pude sentir seu coração bater mais rápido, a sua boca salivar.

O homem me entrega um envelope, suas mãos trêmulas. Ele evita olhar em meus olhos como se olhar fosse consumir sua alma. Naquele dia, quando encontrava-me no quarto de meu primo, Hoseok, abri o tão tendo envelope, não havia grandes informações sobre o tal alfa, e agora, seja lá o que o homem soubera, carregaria para o túmulo, pois logo depois de minha saída seu corpo foi encontrado, não havia indícios de quem o fizera. Mas aquilo não tinha sido a única coisa estranha que ocorreu naquele dia, o celular tocou.

— Jungkook.

Taehyung. — A voz do outro lado diz — Jimin precisa de ajuda.

Não sabia ao certo como ajudá-lo, havia poucas informações sobre reencarnações e feiticeiros, não sabia o quão perigoso era fazê-lo lembrar de suas vidas antigas. Yoongi também estava presente, com os olhos firmes em mim e uma expressão séria, não pude deixar de sorrir ao ver o descontamento do bruxo ao me ver.

— O que você fez com ele? — pronunciei.

— Eu estava ajudando a controlar.

— Você não tem noção do risco que nos colocou — aproximei-me, nossos rostos próximos, o hálito fresco de Yoongi vinha contra meus lábios — quer nos matar?

— Vamos nós matar se não fizermos ele aprender a controlar isso.

— Isso que pode nos matar Yoongi, isso!

— Para de tratá-lo como se ele fosse o destruidor dos mundos.

— Se você soubesse o que ele-

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