Capítulo 4

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Ayanna

                                                 Itália

              "Medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo."

Meu coração acelera de uma forma que parece que vai sair de dentro do meu peito,a minha respiração começa a falhar e as minhas mãos tremem de forma que não consigo controlar, Se falar que nunca tive medo na vida estarei mentindo. Esse sentimento está me consumindo de uma forma que não sei explicar,só quero voltar para minha casa.

Mas ele não deixa, minha mãe e nem meu pai nunca tocaram um dedo em mim,mas também nunca fui de aprontar, sempre fui tranquila e nunca respondi meus pais.

Mas agora estou me sentindo humilhada,e me sentindo ruim, Por que isso está acontecendo comigo?

Estou desesperada,será que alguém vai me ajudar?  Espero que sim. Olho a redor da sala e eles continuam me olhando,mas um dos homens que me trouxeram para cá a força,vem trazendo uma seringa em sua mão,com um líquido branco dentro dela, olho para aqueles olhos azuis,meu agressor, aquele que atreveu bater em mim, simplesmente por receber um "não".

Ele pega a seringa da mão do homem e vem até mim,tento me levantar,mas ele é mais forte, as tentativas de tentar escapar estão ficando nulas.

Sinto uma picada no pescoço,e empurro ele, saí de perto de mim,passo a mão no meu pescoço, meus olhos começam querer fechar,mas luto para não fechar,mas acho que vou perder a guerra.

Algum tempo depois...

Não sei onde estou,mas ainda estou zonza,estou no quarto Branco,deitada em uma cama macia,os lençóis azuis que  deslizam entre meus dedos, o travesseiro está perfeito debaixo da minha cabeça,travo uma guerra entre me levantar ou permanecer deitada. Será que era um pesadelo ou real?

Logo saio dos meus pensamentos,quando aquele homem que disse "não",está em minha frente!Sim achei ele lindo,acho que dos mais lindo que já vir entrando no restaurante que trabalho,nem os meninos da Universidade é tão bonito quanto ele.

Seus olhos azuis claro intenso,sua boca bem desenhada,fina,seu cabelo loiro,sua pele branca,seu corpo musculoso, definido e é bem alto. Parece ter ser sido desenhado, há um antigo, muito antigo ditado popular que diz: “por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.para ser mais clara possível,  “as aparências enganam”.

Depois muito tempo me olhando,ele vem para cima bem devagar como um gato que vai atrás de sua presa,Ele me dá um beijo violento parece que vai arrancar minha boca, tomando meu ar,tenho empurrar, mas ele não larga minha boca,modo seu lábio com força.

Ele se afasta um pouco,longo em seguida vem um tapa muito forte em meu rosto,tento não chorar. Mas lágrimas teimam em cair.

         __ Nunca mais faça isso vadia.
         __ Mas tava ficando sem ar.

Ele sorrir e me beija novamente,mas é algo mais leve,ele puxa meu cabelo me obrigando a ceder seu beijo,sinto sua língua dentro da minha boca,ele larga minha boca ,vai descendo com sua boca pelo o meu pescoço,mas alguém bate na porta e ele fala algo que não entendo.

Ele me puxa para levantar, saímos do quarto e me deparo com cadeira, então em uma espécie de avião,ele manda eu me sentar no banco e coloca o cinto em mim,depois ele faz mesmo com ele,ele diz que vamos pousar.

Dentro de alguns minutos estamos no chão,está um pouco frio,ele manda eu colocar um casaco e entramos dentro de um carro pretos com vidros fumes escuro,está um motorista um homem sentado no banco ao lado e nos dois atrás.

Depois de algum tempo,olho através da janela e vejo que não estamos em São Paulo. Quando olho para frente tem portão grande preto,muros muito alto,e muito homens armados,ele só pode ser alguém muito importante, Quando saio de dentro do carro. Me deparo com uma casa enorme,está mais para um mansão,tem um lindo jardim,sinto ele me pegar meu braço e saí me arrastando a força.

Somos recebidos pelo uma mulher aos gritos,ela tenta avançar em cima de mim,mas ele não dá um tapa nela que cai no chão,ele saí me puxando mesmo eu tentando me soltar,mas esse maldito não me larga...

Entramos dentro de um quarto,branco com preto,com grandes janelas e uma cama grande,daria umas cinco pessoas nela.

         __ Só saia daqui de eu disser.
         __ Você não pode me manter aqui! Quero voltar para casa.
         __ Não vai,você me pertence.

Não falo mais nada,olho todo quarto é enorme,saio andando por ele,tem um closet enorme com roupas femininas dentro sapatos e bolsas,também um banheiro grande,nas mesmas tonalidade do quarto. Só fico me perguntando o que fiz para merecer esse castigo, preciso fugir!





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