capítulo 3 Pai homofobico

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..Uma semana atrás para ser exato, o dia da briga de Marcela e seu pai...

-Samuel, você falou com a Marcela?

-Não papai. Vocês brigaram de novo?

O senhor é muito duro com ela, ela é uma ótima filha... não seria mais fácil aceitá-la como ela é?

-Você fala isso porque não é seu filho... e se um dia seu filho falar que é gay qual será sua reação?

-Vou ama-lo da mesma forma. Ele pode ser o que ele quiser , ele sempre terá meu apoio, tanto ele como a irmã dele. Vou amá-los incondicionalmente.

-Ok, ok! Se ela te ligar me avisa. Nós brigamos e ela saiu de moto, esqueceu a carteira com todos os documentos dela, inclusive sua CNH.

-Ela está de moto? Pai isso é muito perigoso, ela Pode se machucar e a culpa será do senhor. O que você disse a ela? Não foi sobre o Jantar de ontem não né?

-Foi ...- ele falou bem baixinho. - mais ela é rude e nem sabe me respeitar.

-Papai a Marcela é linda, por onde ela passa chama atenção de todos, inclusive de mulheres também, que dão em cima dela mesmo... a filha do prefeito estava se esfregando nela, todos viam isso...

-Tá bom filho, não quero mais falar sobre isso.

-Ok pai, vou ligar para alguns amigos dela para vê se ela está na casa de algum deles. Provavelmente ela estará na casa da Paloma.

Samuel ligou para todos amigos de Marcela e ela não estava na casa de nenhum deles. Já passava da meia noite, e a preocupação bateu.

"Ai Marcela, onde você se meteu? "

"Porque você não veio pra cá, sabe que eu sempre estou do seu lado... ai meu Deus que ela esteja bem! "

Enquanto ele falava sozinho, sua esposa o observava.

-Aconteceu alguma coisa, querido? -ela falava descendo as escadas. - percebi que você não foi para cama e acabei acordando... o que aconteceu?

-Meu pai e a Marcela brigaram de novo e ela saiu de moto, mas não está na casa de nenhum dos amigos dela.

-Ela vai ficar bem meu amor! Ela sempre fica.

-Eu sei, mas meu coração está muito apertado. Está doendo muito, como se algo ruim tivesse acontecido a ela. - enquanto ele falava as lágrimas escorriam pelo seu rosto.

- Você está assim, porque está preocupado.

-Não é isso, Clara! Aconteceu alguma coisa com ela, a Marcela está machucada. Mesmo nós dois sendo gêmeos bivitelinos, eu sinto ela.

Ele chorava e estava transtornado.

-Eu vou atrás dela, eu preciso encontrá-la.

-Amor está muito tarde para você dirigir, é perigoso. Eu também preciso de você, nós precisamos. Não se esqueça que temos um filho pequeno.

-Eu sei querida, fica tranquila, eu não vou correr, apenas vou em alguns lugares pra verificar se ela deu entrada. Prometo que serei cuidadoso. E voltarei são e salvo para você e nosso filho.

Clara não queria que ele saísse aquelas horas, mas ela sabia que não adiantava falar mais nada, pois ele iria se qualquer forma.

Sem mais nenhuma explicação ele catou a chave do carro e saiu no meio da madrugada, procurou ela em todos hospitais, delegacia, barzinhos noturno, parques, praças, mas foi tudo em vão, por fim ele ligou novamente para todos os amigos dela que também não sabiam mais onde procurar.

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