Lali Manoban

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“Quando seu primo é amigo do inimigo, ele se torna automaticamente seu inimigo também, mesmo que por tabela.”

Arrastei minhas malas pela sala do meu apartamento, sentei no sofá e respirei fundo, querendo esquecer Jungkook e sua aposta estúpida

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Arrastei minhas malas pela sala do meu apartamento, sentei no sofá e respirei fundo, querendo esquecer Jungkook e sua aposta estúpida. Achava a maioria dos homens imaturos, mas ele realmente tinha me surpreendido quanto a isso.

A vontade que eu tive no instante em que ouvi Taehyung comentando, foi de dar um chute no meio das pernas dele, que o deixaria impossibilitado de ter filhos para o restante da vida.

Mas eu também tive minha parcela de culpa, ao deixar que seu beijo e suas palavras sujas afetassem todas as minhas terminações nervosas.

Seria hipocrisia dizer que ele não estava certo quando ressaltara que naquele momento eu não o achava nem um pouco odioso. Porque era verdade, e se Tae não tivesse atrapalhado tudo, provavelmente eu teria feito um sexo louco com ele na piscina, sem me importar com quem acabasse por ver a situação.

Eu só queria aplacar o fogo que ele causara e o resto tinha se tornado isso; resto.

Passei as mãos nos cabelos e olhei algumas mensagens no meu celular.

Apenas olhei algumas que não estava interessada em ler, outras que queria ler, mas estava cansada demais para responder e parei em uma, de um
número desconhecido, que por intuição eu sabia exatamente quem era.

                Desconhecido: Desculpa.
         Eu: Como conseguiu meu número?
                Desconhecido: jimin.

Claro que sim.

Salvei o contato como idiota e sorri, ao imaginar como ele reagiria em saber disso. Não mandei nada, mesmo que estivesse esperando absurdamente que ele o fizesse.

Olhei para o meu apartamento, para a grande televisão de tela plana na minha frente, minhas poltronas de leitura, meu tapete felpudo de cor clara, entre meus pés, e suspirei pesado. Meu lugar era simples, porém aconchegante, com espaço aberto, que interligava a cozinha à sala de forma harmoniosa.

Tinha apenas dois quartos, afinal, eu morava sozinha, não precisava de mais, e as coisas que eu mais me orgulhava e admirava ali eram a varanda enorme e a vista panorâmica que eu tinha do meu escritório e da janela da cozinha para o lago Michigan. Eram o que mais encareciam o lugar, porém, eu não ligara de pagar, já que de manhã, era simplesmente
magnífico, assim como durante a noite era deslumbrante.

Eu poderia ficar por horas no meu escritório apenas apreciando tudo.

Chicago era maravilhosa e por mais que eu também amasse Boston, preferia ali, com a minha paz.

Com as minhas coisas e todos os meus
costumes malucos.

Meu celular vibrou, indicando mais uma mensagem e eu o peguei para lê-la.
 
       Idiota: Como está o clima em Chicago?

Simplesmente Complicado (LIskook)Onde histórias criam vida. Descubra agora