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Como combinado, Maraisa foi ao local marcado, encontrando assim que adentrou o ambiente, a loira sentada em uma das mesas, olhando de dois em dois segundos a hora no relógio. Marília estava inquieta, chegou ao bar dez minutos antes, se perguntava o tempo todo se a garota realmente iria aparecer. Seu relógio já estava tomando vida e seu celular já acendia sozinho de tanto que a loira mexia neles para ver as horas.

Maraisa suspirou, um tanto nervosa. Ela tinha um certo receio de Marília lhe achar uma pirralha ou de seu interesse diminuir ao ver que era a simples garota que ficava isolada no canto da sala. Se aproximou devagar, tocando finalmente o ombro da mais velha, essa que rapidamente se virou, arregalando os olhos com um pequeno sorrisinho de canto.

- Boa noite, Marília. - Disse, suspirando em seguida e Marília fitou seu corpo, vendo que ela estava com uma calça preta que modelava perfeitamente seu corpo e uma blusa com um decote pequeno.

- Maraisa... - Saiu de seu transe e a garota passou a língua entre os lábios para umedece-los. - Eu sabia que era você. - Sorriu ainda mais ao cair na real que a garota era justamente a que ela queria que fosse.

- Hm, sabia? - Negou com a cabeça, sorrindo de canto também. - Você é boa em adivinhações. - Cruzou os braços, fitando a mulher a sua frente.

- Não foi muito difícil de descobrir, afinal, a partir do momento em que começou a me olhar nas aulas ficou nítido aos meus olhos. - Mordeu a pontinha do lábio inferior. - Sente tesão em figuras de autoridade, senhorita Pereira? - Provocou em um sussurro, aproximando seu rosto do da menor.

- Não, mas digamos que você seja uma excessão, Mendonça. - Se afastou, caminhando até a outra cadeira, essa que era de frente para Marília.

Marília fitou o decote "V" na blusa da mais nova e mordeu o lábio com força ao ver seus seios fartos.

- Posso ser muito autoritária, Maraisa. - Disse baixo, se inclinando até o ouvido da morena.

- Interessante. - Olhou ela. - Satisfeita? Já descobriu quem eu sou e acredito que nossos encontros acabaram... - Resolveu provocar também. - Não terá a mesma emoção, sabe?

- Você teria mesmo a audácia de me dispensar? - Disse no mesmo tom provocativo. - Acho difícil conseguir esquecer meus dedos dentro de você, morena. - Sorriu de canto e fez um sinal para o garçom trazer duas bebidas.

- Você não vale nada, Marília. - Suspirou excitada.

- E você gosta disso. - Piscou.

- Eu sabia que era uma péssima idéia ter marcado esse encontro. - Revirou os olhos em puro tédio.

- Eu não acho que tenha sido uma péssima idéia, na verdade, acho que as coisas podem ficar ainda mais interessantes a partir de agora. - Parou de falar quando o garçom trouxe as bebidas. Maraisa esperou o homem sair e suspirou.

- Interessantes como? - Engoliu em seco.

- Não gosta do perigo, Pereira? - Aproximou seus rostos, fazendo a menor sentir seu hálito quente e fresco, cheirando a menta. - Imagina como seria excitante me foder em outros lugares da escola além do banheiro. - Sussurrou.

- Você é uma puta, Marília. - Soltou uma risada sacana e arrastada.

- A sua puta, eu diria. - Disse baixo só para ela ouvir. - O que me diz?

- Veremos. - Se inclinou para mais perto, fazendo seus lábios quase se tocarem. - Podemos nos concentrar no agora? - Fitou seus olhos com intensidade.

- E o que quer agora? - Perguntou curiosa, fingindo não saber. Maraisa negou com a cabeça, rindo com um ar de deboche enquanto se sentava em sua cadeira normalmente.

- Não está óbvio?

- Não, acho que precisa me dizer. - Disse de forma inocente, bebendo um gole de sua bebida. Maraisa riu, negando novamente.

- Será que você poderia por gentileza me foder? - Disse ironicamente. Marília gargalhou.

- Teremos a noite toda, beba um pouco. - Apontou para o copo da morena que ainda estava cheio.

Maraisa fechou os olhos e os punhos também, bebendo de uma vez o líquido do copo. Marília sorriu perversa.

Horas depois, ambas estavam embriagadas perto das onze da noite.

- Preciso tanto te foder. - Marília disse com a voz embolando um pouco, olhando zonza de tesão para Maraisa.

- Eu preciso tanto ser fodida por você, Marília... - Sussurrou em um estado deplorável.

Ambas estavam dançando enquanto se provocavam. Maraisa rebolava lentamente na outra, fazendo Marília se excitar cada vez mais.

- Vamos logo... - Apertou a bunda da morena com força.

- Para onde quer ir? - Sentiu os beijos molhados da mulher em seu pescoço.

- Vamos para a minha casa.

Nudes | Malila.Onde histórias criam vida. Descubra agora