6 - 2° Temp

1.9K 161 44
                                    

Maraisa empurrou o corpo da loira com força contra a parede, causando um gemido de dor na mesma.
Sua boca se entreabriu ao sentir os beijos molhados de Maraisa concentrados em seu ponto de pulso. Bem, beijos não, chupões que certamente deixariam marcadas evidentes.

- Se você quer me matar, procure uma morte mais rápida e menos torturante, por favor... - Marília murmurou com a voz falhada, espremendo seus olhos fechados.

A morena levou suas possessivas mãos até a cintura da esposa e a puxou com tudo para perto de si, Marília soltou um gritinho pelo susto e Maraisa subiu uma mão pela coluna da mulher até chegar na parte de trás de seus cabelos, perto da nuca, onde deu um puxão forte, deixando a cabeça da maior erguida. Marília resfolegou e a menor sorriu de canto, mordendo o lábio inferior da mesma. Marília já sentia o gosto de ferro em sua boca pelo sangue.

- Maraisa...

- Quieta. - Interrompeu. Marília suspirou ofegante.

O corpo de Marília se chocou contra a cama de bruços e Maraisa sentou-se sobre seus quadris, segurou os dois pulsos da esposa em suas costas com uma mão enquanto a outra já segurava os cabelos loiros em um rabo de cavalo firme para em seguida puxar de novo, mas, desta vez, para o lado, deixando o pescoço (que já estava começando a aparecer as marcas) exposto.

- Isa, eu...

- Mas que merda! - Maraisa esbravejou irritada, dando um puxão nos cabelos da mesma para trás, voltando a erguer a cabeça de Marília. - Não consegue acatar uma simples ordem minha de ficar quieta? - Marília engoliu em seco, passando a língua entre os lábios para umedece-los.

- Eu quero gozar... - Ela lamuriou baixinho, choramingando.

Maraisa virou o corpo da loira de barriga para cima, voltando a se sentar sobre seus quadris.
Em um piscar de olhos, arrancou a roupa que ela usava, despindo-a. Suas mãos apertaram fortemente os seios fartos conforme ela puxava os bicos sem delicadeza nenhuma.

Marília só sabia gemer, ansiando por mais, muito mais. Maraisa tirou metade de sua roupa, ficando apenas de lingerie para aumentar o fogo da esposa e voltou a massagear e apertar os seios.

- Vermelho fica perfeito em você... - Marília disse baixinho, esquecendo da ordem da morena.

Mas ao contrário do que esperava, a menor esboçou um sorriso de lado, deitando o seu corpo sobre o dela, deixando seus lábios bem próximos.

- Você sempre me diz isso, eu já estou ciente. - Sussurrou antes de puxar o lábio inferior da mulher entre os dentes. - Fique de quatro. - Ordenou calmamente, levantando-se para que Marília pudesse ficar na posição ordenada.

Marília prontamente obedeceu, empinando sua bunda o máximo que conseguiu. Gemeu alto ao sentir uma ardência em sua nádega esquerda e espremeu os olhos e os lábios inconscientemente.

Maraisa levou os dedos até o clitóris, onde iniciou uma carícia, fazendo Marília resfolegar. Escorregou ambos para dentro de seu interior, adicionando um terceiro antes de começar estocadas violentas.

Marília abriu sua boca em um perfeito "O" voltando a espremer os olhos com força, mexendo seu corpo para frente e para trás, tentando fazer os dedos entrarem ainda mais.

A loira deitou a cabeça no travesseiro, sentindo as estocadas acertarem seu ponto G diversas vezes seguidas. Maraisa levou a outra mão até o nervo inchado da mulher, esfregando ali rapidamente, auxiliando seu orgasmo a chegar.

Marília apertou os próprios seios, mordendo com força o próprio lábio, gemendo sem pudor nenhum. Maraisa já podia sentir as paredes internas apertarem seus dedos e sorriu sem parar com os movimentos. A loira soltou seus seios e levou as duas mãos até os lençóis da cama, puxando-os para descontar o prazer que estava sentindo.

- Maraisa... - Chamou-a fracamente.

- Eu quero que você goze agora, Marília. - Disse firmemente e Marília gemeu, se desfazendo nos dedos da mulher, começando a rebolar freneticamente para prolongar o orgasmo enquanto chegava a quase gritar.

Marília ameaçou deitar seu corpo completamente na cama, mas Maraisa se apressou em segurar seus quadris, fazendo-a permanecer naquela posição.

- Nada disso.

Disse antes de se abaixar e abocanhar seu sexo melado pelo gozo. Começou a chupar ali, fazendo Marília arfar, tremendo o corpo um pouco.

Marília estava tão sensível, que foi necessário apenas dois minutos para que gozasse novamente, desta vez, na boca da morena que engoliu todo o seu prazer.

A loira pôde, finalmente, se deitar completamente, tentando controlar sua respiração. Ao já sentir as forças começarem a voltar para seu corpo, virou de barriga para cima, fitando a esposa com o olhar penetrante.

- Minha vez, amor. - Puxou a morena para si, fazendo ela se sentar de novo em seus quadris.

Maraisa mordeu o lábio inferior, gemendo baixinho ao sentir um tapa forte em sua coxa esquerda, mas levantou-se ao sentir as mãos de Marília começarem a rumar para o fecho do seu sutiã. Marília tinha o cenho franzido em pura confusão.

- Não irá me tocar mais hoje. - Disse simples e Marília abriu a boca em completa incredulidade.

- Mas...

- É o preço que você irá pagar por ter olhado para aquela vagabunda a festa inteira! - Dito isso, rumou para o banheiro, fazendo questão de rebolar sua bunda na direção da esposa.

Marília choramingou.

- Mas eu não olhei. - Disse para si mesma.

Nudes | Malila.Onde histórias criam vida. Descubra agora