Marília dirigia rumo ao motel mais próximo de onde estavam enquanto Maraisa permanecia com a cara fechada, os braços cruzados e um enorme bico enfeitando seus lábios.
- Irá mesmo ficar assim comigo, Carla? - Marília perguntou sem tirar os olhos da estrada.
- Vou. - Respondeu unicamente e secamente. Marília esvaiu um suspiro de seus pulmões.
- Amor, quantas vezes precisarei te fazer que eu não estava olhando para aquela mulher? - Choramingou e a morena revirou os olhos.
- Sonsa... - Murmurou baixinho.
- Como? - Franziu o cenho.
- Nada, Mendonça. A questão é, você estava sim olhando para ela, até conversaram depois do parabéns! - Disse, começando a se irritar novamente, prestes a dar o mesmo chilique que havia dado na festa de Gustavo.
- Ela só me perguntou onde era o banheiro. - Respondeu calmamente.
- Inferno! E por que tinha que perguntar para você e não para outra pessoa!? Perguntasse para o próprio Gustavo ou a Maiara, que moram ali. - Esbravejou.
- Porque eu estava mais perto. - Continuou a responder simples, sem elevar a voz, assim como sua esposa.
- Que se dane! Procurasse a porcaria do banheiro! - Esbravejava com raiva.
- Maraisa, você está grávida. Pare de se estressar desse jeito, pode fazer mal para vocês dois. - Se referiu a ela e o bebê que a mesma carregava dentro de si.
Maraisa se calou, ficando em silêncio por longos e torturantes minutos, deixando a loira agoniada.
- Pare o carro, Marília. - Disse autoritária, fazendo a maior franzir o cenho.
- Parar? Por que? - Estranhou.
- Para a merda do carro, Mendonça. - Disse veemente e a mesma engoliu em seco, assentindo.
Marília procurou um lugar seguro para poder parar sem que corressem o risco de algum carro maluco batesse no delas.
- Pronto. - Respirou fundo. - O que irá fazer? - Perguntou receosa. Maraisa soltou seu cinto e nada disse, apenas passou para o banco de trás.
Marília ficou completamente confusa.
- Está tudo bem? - A fitou pelo retrovisor do carro.
- Venha para cá. - Ordenou calmamente e Marília entendeu o recado, respirando fundo.
- Vida, já estamos chegando, espere...
- Eu terei que repetir a ordem que te dei? - Maraisa a cortou rapidamente.
A loira mordeu discretamente seu lábio inferior e acendeu a luzinha que havia no topo do carro, fazendo o mesmo que a morena: passando para banco de trás.
- Estou aqui. - Falou ao se sentar ao seu lado.
Maraisa continuou sem pronunciar uma palavra sequer e puxou Marília para seu colo, lhe fazendo dar um pequeno gritinho pelo susto.
- Eu não quero que você pronuncie mais nenhuma palavra. A única coisa que eu quero escutar são seus gemidos. Estamos entendidas? - Maraisa disse firmemente.
Marília se estremeceu tanto pelas palavras da esposa quanto pelo tom de voz usado. Resolveu acatar sua ordem e apenas confirmou com a cabeça.
Maraisa sorriu de canto e atacou os lábios da mulher em um beijo caloroso, afundando sua língua na dela enquanto apalpava suas coxas. A mão de Marília foi de encontro aos cabelos escuros como a noite sem estrelas e aprofundou o contato de suas bocas ainda mais.
A morena separou suas bocas apenas para retirar o vestido que a maior usava, lhe deixando com uma minúscula lingerie. Suas bocas voltaram a se tocar e Maraisa subiu mãos pelas costas da mesma até achar o fecho de seu sutiã, se livrando daquela inútil peça, restando apenas a calcinha.
Marília arfou contra os lábios da morena ao sentir seus toques ágeis e precisos, fazendo com que todo seu corpo se viesse a se arrepiar e almejar cada vez mais.
Os lábios da menor desceram, abandonando sua boca para dar atenção para seu pescoço, mas não demorou muito ali, visto que em um piscar de olhos, estava com a boca no seio esquerdo da maior, que já estava enrijecido. Maraisa sentiu-se ainda mais excitada ao sentir a mesma rebolar em seu colo.
Era impossível controlar seus instintos quando sua mulher chupava com tanta sede seus seios, lhe dando uma visão completamente privilegiada. Marília deslizava as mãos pela lateral do corpo de Maraisa, fazendo questão de apertar com vontade a sua cintura definida
Com uma força desconhecida por si mesma, jogou a maior sobre o banco, deitada e arrancou sua calcinha, se enfiando no meio de suas pernas e, sem rodeios, começou a se deliciar em seu sexo molhado.
Marília não conseguiu mais controlar os gemidos que já estavam presos em sua garganta, e gemeu alto ao sentir o toque da morena na sua aérea mais sensível.
- Aaah, amor... Assim... - Disse arqueando seu corpo, a fim de mais contato.
A morena tremeu sua língua no nervo inchado da mulher, empurrando seus dois dedos para dentro de sua extensão.
- O que eu te disse sobre ficar quieta e só gemer? - Disse roucamente.
- Carla... - Gemeu arrastado, sentindo-se ser preenchida pela morena. - Porra, você sabe que eu não aguento - Choramingou.
Maraisa sentia-se completamente encharcada apenas por lhe proporcionar prazer.
- Quero que você goze na minha boca, Mendonça. E quero agora! - Disse autoritária.
Marília sentia-se completamente embargada pela excitação e prazer que sentia. Na maioria das vezes, ela era a ativa, mas adorava quando Maraisa usava seu lado autoritário para lhe proporcionar tamanho prazer.
- Continua, amor... Assim eu gozo rapidinho. - Disse rebolando na boca da morena.
A menor colocou as duas pernas da loira em seus ombros e mergulhou ainda mais ali, continuando com os dois movimentos ao mesmo tempo.
Poucos minutos depois, Marília já sentia a sensação boa se formar em seu ventre, sua respiração acelerar ainda mais juntamente das batidas do seu coração e logo ela se desmanchou na boca da sua mulher que não parava de lhe saborear.
Maraisa ergueu seu rosto e fitou a mulher, limpando nos cantos de sua boca os resquícios do orgasmo da mesma enquanto penetrava seu olhar no dela.
- Eu ficaria horas te chupando. E é isso que eu farei, mas quando chegarmos no motel. Se vista e continue a dirigir. - Sorriu de canto.
Marília se permitiu fechar os olhos por alguns segundos até se sentir capaz de mover alguma parte do seu corpo. Um tempo passado, ela finalmente conseguiu se vestir e voltar para o seu assento de motorista, voltando a dirigir.
- Você me paga, Carla. - Murmurou.
- Te pagarei com muitos juros. - Piscou, mordendo o lábio com força para em seguida, rir.
*
Quem é vivo sempre aparece ;)
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Nudes | Malila.
FanfictionOnde Marília Mendonça começa a receber vários nudes, cogitando a idéia de que a garota por trás das fotos quentes é sua aluna do terceiro ano, Carla Maraisa. Capa: @pvdmarilia