Capítulo 19

18 5 0
                                    

Nate

Sentado, eu a vejo entrar em seu quarto, silenciosa e ao mesmo tempo barulhenta em todo caos que é. Eu quero conhecer e explorar esse mundo que se chama Amélia. Sua delicadeza, carinho e sensualidade.

Eu tentei ignorar minhas fantasias com ela em nosso ambiente profissional, eu poderia viver sem tê-la naquele momento, mas não aguentaria se ela me afastasse de sua vida, seus planos, mesmo que de uma forma apenas profissional. É engraçado ver o quanto eu desejei essa mulher sem nem saber, como alimentei esse desejo platônico no fundo do meu subconsciente.

Apenas a alguns dias, eu descobri o seu poder, o real controle que ela exerce sobre mim. E não me importa, não ligo, por ela poderia ir até o inferno se a deixasse feliz.

Ela está tão linda, com os cabelos caídos sobre os ombros. Ela dobra uma das penas e segura sua sandália. Umedeço meus lábios na intenção de deixá-los menos seco.

Meu pau está tão duro na calça e eu nem a toquei ainda, apenas a sua presença faz isso comigo.

Essa porra toda é inútil, eu preciso dela.

-Não tire a sandália.

Ela respira fundo e começa a descer a perna, se virando lentamente, os olhos enormes brilhando.

Caminho até a pequena figura a minha frente, ela levanta o queixo fixando seus olhos nos meus. Vejo a surpresa e excitação tomarem conta ao mesmo tempo.

Subo lentamente os dedos pelos seus braços.

-Ah... você está tão linda Amélia, não tire as sandálias ainda.

Toca-la faz meu sangue ferver, e enquanto subo as mãos em seus braços sinto sua pele macia se arrepiar com meu toque. Minha garganta seca só de imaginar se ela já está molhada pelo mais simples toque.

Algo me diz que está.

Levo uma mão a sua cintura e a outra subo até chegar em seu pescoço. Lentamente abraço sua nuca com a mão, Amélia fecha os olhos e suspira um gemido enquanto minha mão se fecha ao redor de seus cabelos.

-Eu pensei em você a noite toda - sussurro beijando seu pescoço.

Ela sorri e diz com a voz travessa:

-Eu também penso em você as vezes.

Eu paro de beijar seu pescoço e a encaro, ela ainda está sorrindo e meu pau está implorando para liberta-lo.

Levo a mão até o seu rosto, o batom rosa está intacto, Amélia abre os olhos e morde o próprio lábio.

Sinto meus músculos enrijecerem, como pode ser tão gostosa assim?

Levo meu polegar até seu lábio o soltando de seus dentes, esfrego por cima do batom espalhando por suas bochechas.

Sinto que se fechar os olhos sou capaz de gozar apenas com a sua imagem em minha frente, aperto minhas mãos ao redor de sua cintura e de uma forma abrupta tomo sua boca de uma maneira urgente.

Eu preciso dela, preciso agora.

Seguro sua nuca e exijo passagem com a minha língua, ela joga seus braços em volta do meu pescoço e abre sua boca me dando passagem. Amélia morde meu lábio inferior me puxando ainda mais para perto. Por mais que não exista distância entre nós, eu seguro seus cabelos querendo mais, ainda não parece ser suficiente.

Nossos corpos travam uma luta desesperada de se conectar, ansiando pelo inevitável, pelo seu toque, por ela.

Amélia está com uma mão presa em meus cabelos e sinto a outra descer pelo meu peito, ela segura com força a barra da calça de moletom e desce sua mão delicada por dentro da minha cueca agarrando meu pau e o acariciado devagar.

AméliaOnde histórias criam vida. Descubra agora