• Meio Beelzebub.

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- Olá filha. Bem... Eu nunca pensei em chamar alguém assim tão naturalmente. Admito todo dia que estou muito feliz com isso... De ter você. De ver que é a minha. Só a minha pequena. Aliás, meu pequeno anjo. Eu te amo muito. Agradeço todas as noites, por te ter aqui... Por fazer parte da minha vida que passou ser ainda mais maravilhosa. Tu és especial tanto para mim quanto para as pessoas ao seu redor. Tem manias estranhas. Como a vez em que saiu correndo do nada e abraçou Sam, daí vocês caíram na lama, pois estava chovendo... E rolaram nela entre gargalhadas. O que me deixou incrédulo e surpreso. Mas como sempre acabei rindo... Foi bem estranho. Acho que já me acostumei. Com esse seu jeito maluco. As vezes vejo você como uma personagem louca de um anime. Caretas e ações que me fazem sorrir enquanto gargalho. Aí percebo que é a minha cópia. É o meu espelho. -sorriu e depois respirou fundo- Sei que vai surgir muito garotos. Está chegando essa fase de "Namoricos"... O que não me deixa muito zen. Sou ciumento, admito. Muito para ser exato... Como o velho Paul disse: "Esse panaca ainda não viu nada, depois da espingarda vem o tiro final... Daí veremos se ele precisa de um estoque de fraudas ou um yakisoba com pimentas vermelhas." O que certamente prevejo que o seu namorado não terá uma rotina amigável. Tendo um avó mestre em lutas e um pai igualmente maluco na sua cola. -diz sorrindo psicóticamente e eu gargalho- Cortando essa parte... Eu te amo muito, demais e imenso. Minha pequena T.

Fim. Sorri abertamente quando levantei e ele também me abraçando forte. Apertei-o e ficamos assim. Reparei que tiraram as poltronas ou cadeiras tanto faz e as pessoas vieram ao nosso encontro. Só sei que conheci tanto povo que nem me lembro mais... Eu parecia um robô repetindo sempre. "Olá...", "É um prazer imenso.", "Obrigado!", "Sim, somos loucos...", "Muito adorável!", "Ele é sempre assim." e etc. Depois fomos para uma mesa cheia de comida o que me deixou muito feliz. Comemos entre risos e eu puxei o James pelos cabelos para um canto. Ele meio que sorriu estranho enquanto o encarava.

- Que papo é esse de bebê? -quase grito e ele sorri ainda mais. Minha boca abriu assim que vi ele pegar um garotinho das costas o que me fez encosta na parede devido a surpresa. Ele é um rei demônio?

- Calma estou usando um macaquinho que sustenta a criança. Por tanto eles está bem. Esse é o meu filho... O Bernard. -disse tirando um chocalho do bolso e dando para o pequeno dos olhos verdes que sacodiu o brinquedo. James é o Oga?! Irmãozinho do céu. Dei um gritinhos de dentes cerrados e afundei minha cara na parede. Que porra é essa?! Se ele é um rei demônio o JT é seu contratante. Fala meu Deus... Ok. Estou vivendo no Beelzebub?! Ouvi o JT ri alto das minhas expressões que com certeza estou fazendo. - Lembra-me de não te dar mais aquele mangá... Você ficou meio paranóica. Pensei que já tivesse jogado ele fora. Eu não sou o Oga e ele não é o Beel. Bem, que seria muito maneiro ter uma babá daquelas... -disse dando um sorriso sacana e eu continuei petrificada olhando para o bebê que de segundo a segundo babava nos braços de seu pai. Caí na real e gargalhei da besteira que pensei. Sério, sou muito retardada. Sorri para o pequeno Bernard que me olhava com uma expressão cômica no rosto. Peguei-o e o enchi de beijos.

- Onde está Hanna? -perguntei olhando para o olhos curiosos de Bernard e JT demorou para responder. Ele meio que ficou encarando o nada.

- Eu não contei tudo... Mas... Ela está morta. -murmura engolindo em seco e eu me calei. - Acho que aqui não seria um bom lugar para conversarmos sobre isso. Não quero estragar teu dia com os meus problemas. Bernard gostou de você... -diz sorrindo enquanto coçava a nuca e nos puxou de volta para a mesa. Fiquei concentrada no pequeno que era extremamente fofo com os seus olhinhos puxados e a toca de urso acastanhada. Todos estavam numa conversa sem fim. James sentou ao meu lado o que fez o Chris rosnar junto do Sam o que nos fez rir. A festa voltou a bombar e o Nicky parecia não se cansar, pois já era bem tarde. As crianças foram para uma casa perto dali e continuamos depois de terem liberado as bebidas. Tinha muitos adolescentes que são da familia dos integrantes da equipe do Justin. Conhecemos muitas pessoas e dançavamos como loucos. Eu forcei o JT a beber, pois o mesmo estava preocupado com o Bernard. Pais.

[...] Sentamos Brian, Sam, Stan, Alana, Ben, Nicky, JT e eu como nos velhos tempos. Bêbados.

- Eu decidi uma coisa... -falei depois de virar um shot e eles me olharam confusos. - Vamos ser a familia louca de Bernard. Ou seja o rei demônio!

- Não precisa. Eu vou exorcizá-lo e não vou deixar ele contar até seis... -murmura Stan decisivo e alguns riem.

- JT, já aprendeu a usar o poder... HORA DO LEITE! -grita Sam e eu caiu literalmente da cadeira devido o susto, pois ele está ao meu lado gritando enquanto eu tentava tirar um cochilo na boa.

- Samara?! -grita Benjamim ganhando a atenção de todos e eu me pergunto que diabos é Samara?!

- Caraca... Eu perdi minha perna. -fala JT se levantando e caindo sem mais nem menos. Mas o quê?! A perna dele estava ali.

- Ei! Stanley! Como?! Que merda devolve meu sutiã?! Como tu... ? -exclama Alana segurando suas mamas -sem motivo, pois estava de vestido, Como ele fez isso?!-, olhando para o Stan que estava colocando o sutiã no Brian que estava dormindo o que me fez rir. Alana grita com o Ben para ele ajudar-la, mas ele continua procurando a Samara, arranhando o chão o que fez o meu coração palpitar, por pensar no filme "O chamado". Ri e revirei os olhos, voltando a pista de dança levando o meu irmão junto que apenas gritava: "Que o mundo se foda, eu te amo Maninha! Estarei aqui com você até que o apocalipse zumbi comece e eu te entregue a sua familia canibal!". Essa festa rendeu viu. Passei a mão na testa e fui carregada. Depois lábios mácios nos meus... Quê?!

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W. P .

StylakeOnde histórias criam vida. Descubra agora