12 - Você.

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CHA HYUN-SU

Eles enterraram os dois corpos hoje, mas eu não estava lá. Continuo trancado na Sala de Quarentena, junto do velhote que não acho que consiga durar muito mais tempo. Eu chamo assim agora, por causa de Ryu. Seus apelidos são contagiantes.

Não a vejo desde ontem a noite, quando ela voltou do décimo quarto andar com Ji-su e os outros. As crianças ficaram muito felizes em vê-la de novo, Du-sik também, por mais que ele não demonstrasse.

Espero que ela venha me ver logo, me sinto bem quando converso com ela. Além disso, acho que preciso contar a ela do que aconteceu ontem, quanto subia as escadas para buscar Du-sik e as crianças.

Me sinto mais próximo dela do que qualquer outra pessoa nesse lugar. Ryu não tem medo de mim e eu sei que ela não é a única, mas entre todos, ela é a única que realmente entende o que estou passando agora.

Ela já passou pelos Quinze Dias, mas ainda está viva, continua sendo um meio-monstro. Sempre que estou com ela, tenho a sensação de que ela se preocupa genuinamente comigo. Na verdade, não posso dizer que é apenas uma sensação.

Ontem, Ryu brigou com Eun para ir comigo buscar nossos amigos. Depois, eu encontrei com ela na escada, o que significa que ela realmente estava indo atrás de mim... De nós.

A porta da Sala de Quarentena rangeu e eu torci para que fosse ela. Quando a porta se abriu por completa, pude ver Eun Hyuk a minha espera. Ele esticou o braço para o lado e quando o retornou, estava segurando a lança elétrica que Du-sik fez para mim.

Suspirei e me levantei, indo em sua direção.

Ele me acompanhou até a escada, como se quisesse se certificar de que eu estava indo fazer o que ele havia mandando. Assim que passei pela porta, tive certeza de que meus olhos tinham mudado de cor. De vez em quando, isso acontecia.

- Hyun-su!

Parei assim que ouvi sua voz. Meus olhos voltaram ao normal e eu estava cem porcento de volta a minha consciência. Por algum motivo, sempre que ela estava por perto, tinha certeza de que não iria perder o controle. Era como se isso fosse impossível.

- Onde você vai? - ele atravessou a porta, parando na minha frente. Despois lançou um olhar irritado para Eun, logo atrás de mim, afastado, mas com os olhos atentos em nós. - Eun mandou você subir de novo?

- Vou procurar por comida. Só vou subir dois andares. Não se preocupe.

- Precisa parar de fazer o que ele manda. Vai acabar se machucando.

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora