21 - Um monstro é um monstro.

5.1K 417 104
                                    

Vote e comente!

- Não vai dizer nada?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Não vai dizer nada?

- O que quer que eu diga? - franzi o cenho.

- Deve estar se divertindo com tudo isso.

- Me divertindo? Com o que?

- É melhor tomar cuidado. Se não nos ajudar, meu irmão vai iniciar outra votação para te expulsar daqui. - eu ri, a deixando ainda mais irritada. - O que você acha? Que são amigos?

- Você acha que uma votação vai me expulsar daqui? - inclinei levemente a cabeça para a esquerda, cerrando os olhos. - Sinto muito por te decepcionar, Eun-yoo. Mas vocês nunca vão me expulsar daqui.

Ela mordeu os lábios, pensando em uma resposta.

- Não me importa. Você vai morrer para esse vírus de qualquer forma. Não vai passar pelos quinze dias.

Dessa vez, eu gargalhei.

- Eun Hyuk não te contou? - ela franziu as sobrancelhas, confusa. - Você está olhando para um Infectado Especial.

- Do que está falando? Esse vírus já chegou ao seu cérebro, você enlouqueceu, está inventando palavras.

- Eu já passei pelos quinze dias. A hora crítica não me afeta.

Passei por ela, seguindo o caminho que pretendia anteriormente, antes de parar para ouvir as conversas dos outros. Acho que eu deveria parar com isso.

O lugar estava escuro, tornando impossível de ver qualquer coisa que não ficasse na área iluminada pela luz da lua, que passava pela janela. Ergui a mão, deixando a pequena bola de fogo se formar na palma dela. Ela flutuou devagar, até que estivesse perto do teto, iluminando o lugar por inteiro, como uma lâmpada.

De repente, ela voltou a flutuar, se aproximando da janela. Parecia ser a cena de um filme, onde você deveria seguir a luz brilhante que no fim, te levava a algo importante para a conclusão da história.

Não tenho certeza se a minha me levará a algo importante, mas sei que algo estava acontecendo aqui, bom ou ruim.

Ela atravessou a grade com facilidade, diminuindo para evitar encosta-la e depois voltando ao tamanho anterior. Não sei como isso aconteceu, mas não fui eu que a mandei fazer isso. Ela parecia ter vida própria, para ser sincera.

Parou no vazio do terreno em construção do outro lado, haviam muitas tralhas espalhadas por ali, mas nada importante. Uma movimentação repentina atrás de um entulho de pilastra chamou minha atenção.

Seja lá o que fosse, teve a atenção atraída pela bola de fogo flutuante. Não parecia ser um monstro, por mais que eu não duvide que existam alguns que continuaram tendo o mesmo formato humano de sempre. Aquele poderia ser um exemplo deles.

Os Mais Fortes Sobrevivem - Sweet HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora