PAUSADA - Assistente do Hokage » Kakashi Hatake

Capítulo 46

F/a: oi gentee, demorei muito! Eu sei, mas estou de volta!!

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Abro os olhos lentamente, que doem ao ver tanta luz.

Não consigo mover meu corpo, nem sequer meus braços, cheios de agulhas.

Demoro muito pra raciocinar que estou em um hospital.

Olho para o lado e vejo Kakashi, sem a roupa de hokage, dorme profundamente em uma cadeira desconfortável.

Tento chama-lo, pelo nome, tirar sua atenção, mas não consigo, minha voz simplismente não sai.

Olho para mim mesma, me sentindo estranha, há algo de diferente em mim, mas não consigo perceber o que é.

Até que olho para minha barriga.

Não há nada nela.

Nada além de um corte de cesária.
Mais um...

Kakashi não está com o bebê.

" É a vida dela ou a do bebê "

Se eu estou aqui...

Onde está meu bebê?

O frequencímetro dispara com meus batimentos acelerados, quero chorar, gritar, suplicar para ver meu filho, mas não consigo falar ou me mexer.

— Ka-ka-shi... – minha voz sai baixa, pausadamente, não é o suficiente para acordá-lo.

— Ka-kashi...

Quero gritar e não consigo.

— Kakashi.

Pouco a pouco ele abre os olhos, passa a mão sobre o rosto, com um olhar cansado, me olha.

Seu olhar se transforma dentro de segundos ao ver que estou acordada.

— Nayumi...

Se aproxima de mim e me olha por longos segundos.

— Que dia... É hoje...? – pergunto.

Mas ele não responde, parece estar em choque, seus olhos lacrimejam, não entendo.

— Você acordou... – sua voz sai alterada, ele segura minha mão.

— O bebê... – sussurro, minha voz não sai.

— Está na ala da maternidade... – sua expressão parece ser de alívio, por ver que eu me lembro.

Ele aperta o botão na parede, aquele pra chamar as enfermeiras, mas sem tirar a atenção de mim.

Parecia me olhar louco para me beijar, me abraçar...

— Que dia é hoje? – torno a perguntar.

— Dia 15 de dezembro...

Arregalo os olhos.

— O que?

— Já faz um mês e três dias que você está em coma... Ou estava...

Pisquei algumas vezes, tentando engolir essa informação.

— Tadashi... Como ele está?

— Bem... Por sorte o veneno não havia se espalhado pelas vias sanguíneas... Ele está bem...

Respirei aliviada.

— E como ele é? – perguntei, de olhos fechados.

A porta do quarto se abriu, Tsunade estava ali com outras enfermeiras.