Nayumi Izuki é herdeira do país do gelo, um país inimigo as cinco nações.
Sem conhecer os próprios sentimentos, ela foge de seu passado e seu destino, indo ao lugar do sonhos de toda e qualquer pessoa: Konoha.
Mas até quando a herdeira do país inimi...
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Pisquei os olhos e a mesa do hokage voou em direção à Shizune.
Até me sentei pra assistir.
— Tsunade!
— Se você me segurar eu vou te bater também! – Tsunade disse à Jiraya.
Todos ali tentavam segura-la.
Até que um soco forte no chão foi o suficiente pra todos aqueles andares do prédio hokage desabarem.
Apenas fechei os olhos.
— Você está bem?
Yamato havia nos protegido com o jutsu de madeira dele.
Concordei com a cabeça.
Do outro lado, Kakashi saiu de baixo dos destroços.
Colocou a mão sobre a cabeça.
Shizune estava no chão, Jiraya e mais quatro ninjas seguravam Tsunade.
— Eu não tinha escolha – Shizune chorou – era a vida dela ou a sua – ela disse a Tsunade.
Mas Tsunade estava furiosa.
— Acha que eu não me culpei e não pensei nisso todos os dias? Acha que toda noite quando vou me deitar eu não lembro disso? Ou quando olho pra você? Ela era uma bebê, eu não queria fazer isso – Shizune disse.
Me aproximei.
— Eu ofereci a minha vida – ela chorou – no lugar de Nayumi, que era um bebê, eu não tinha nada a perder, mas eles queriam e herdeira do clã Senju.
— Mãe, já chega.
Tsunade olhou para mim.
— Eu sei... isso mudou tudo... mas acabar com ela não vai mudar as coisas... ela não faria isso se tivesse tido outra escolha – falei.
Ela desviou o olhar.
— Você nunca mais será a mesma pra mim, Shizune.
Tsunade olhou para nós.
— Preciso de um tempo, se não se importam – ela disse se retirando.
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Kakashi suspirou olhando para o prédio hokage, na verdade, para os destroços dele.
— Deixe as coisas aí Yamato, não adianta mecher em nada agora, já está tarde – Kakashi disse.
— Você já previa que isso iria acontecer?
— Não duvidava de nada.
Jiraya estava do meu lado.
— Eu... não sei se devo te chamar de pai... – falei.
