PAUSADA - Assistente do Hokage » Kakashi Hatake

Capítulo 39

Kakashi realmente estava falando sério quando disse que manteríamos aquilo em segredo, pois nem mesmo Shikamaru sabia.

Por isso ele escolheu o dia de folga de Shikamaru para tratar sobre o assunto, já que estaria longe dos ouvidos do conselheiro.

— Itachi... você é o único além de nós dois que sabe sobre o segredo...

Kakashi havia chamado Itachi naquela sala, sem eu saber o motivo, o Uchiha apareceu, vestindo o uniforme anbu, como de costume.

— Sim.

— Te darei uma missão que durará por alguns meses...

Itachi ergueu os olhos para ele e eu imediatamente encarei Kakashi.

— Nayumi estará sobre sua vigilância e você vai guardar por ela, até chegar o dia – Kakashi disse.

— Sim, eu farei – Itachi confirmou.

— Kakashi, podemos conversar? – perguntei.

Ele olhou para mim.

Assentiu.

— Itachi pode nos dar um momento?

Ele concordou com a cabeça, se retirando.

— Um vigilante? – perguntei assim que a porta se fechou – isso é sério?

— Por que não seria?

— Eu não vejo necessidade... ainda mais ele – respondi.

— Foi você mesma que entrou em desespero porque segundo você, se Kaito descobrisse, ele declararia uma guerra – ele disse.

Desviei o olhar.

— Te incomoda o fato de que quem vai te vigiar é ele? – Kakashi perguntou.

Olhei em seus olhos e vi insegurança nos mesmos, fiquei indignada com a pergunta.

— Você quer mesmo uma resposta pra essa pergunta? – perguntei.

Ele desviou o olhar.

— Não confia em mim, Kakashi? – perguntei.

Ele passou a mão sobre o rosto, respirou fundo.

— Eu confio... é claro que confio...

Olhou para mim.

— Vem aqui... – segurou minhas mãos, me fazendo sentar em seu colo.

— Nayumi... eu lhe prometi que iria resolver isso... e irei... mas tudo o que eu mais quero é que fique segura... por isso estou te colocando sob a vigilância de Itachi... ele é o melhor anbu.

Suspirei.

— Eu entendo isso... mas algo ainda me incomoda... – falei.

Ele olhou em meus olhos.

— O que te incomoda?

— Ver o quanto está inseguro em relação a nós dois... – toquei seu rosto, a cicatriz.

— Acho que todos temos algumas inseguranças... – ele disse – eu... não queria ter perguntado aquilo...

— Você queria... – contrariei – é nisso que está pensando.

— Não... não é... eu...

Ele suspirou, parecia não encontrar as palavras certas.

Encostou o rosto em meu peito, me abraçando.

— Eu só quero o melhor pra você... estou preocupado com muita coisa...

Acariciei o cabelo platinado.