PAUSADA - Assistente do Hokage » Kakashi Hatake

Capítulo 24

F/a: postei esse cap e saí correndo pq faz tempo que não atualizo e estou atrasada pra aula kkjkj, não tive tempo de revisar, perdoem os erros.

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Ele desviou o olhar.

— Podemos conversar?

Estremeci.

Olhei para trás, mas não tinha visão da cozinha, não sabia se Kakashi estava ali ou não.

Suspirei.

— Entre.

Ele entrou de cabeça baixa, foi até a cozinha.

Fechei a porta e fui até a cozinha, percebi a janela da sala aberta, sinalizando que Kakashi saiu por ali.

Itachi se sentou em uma cadeira e eu na outra.

— O que você quer? – perguntei diretamente.

Ele suspirou.

— Foi quase um ano juntos... pra acabarmos em dez minutos – ele disse.

Desviei o olhar.

— Eu sei, fui ignorante com você...

— O que eu tinha pra falar não era a respeito de Kakashi – o cortei, seca – era sobre mim, eu te disse, mas você conseguiu ser um idiota.

Nunca imaginei que jogaria na cara de Itachi que ele era um idiota e cá estou eu.

— Eu sei... – murmurou.

—  Eu quero... – bufei, irritada – eu quero te xingar tanto.

Não sabia o que ele realmente fazia ali, estava arrependido?

Ele baixou os olhos.

— Itachi, eu...

Respirei fundo, pra não chorar, estava cansada, exausta, aquele cúmulo de ódio e mágoa não se desfazia e pesava.

— Eu te contei todos os meus traumas – a voz saiu trêmula – e você fez questão de me fazer passar por eles de novo.

Minhas mãos tremiam, mas eu não queria demonstrar isso.

Eu tinha inúmeros motivos pra querer acabar com minha vida.

E apenas um pra me fazer ficar.

A nova família que eu tinha.

Itachi parecia não saber o que falar.

— Nayumi... eu... só não quero que continuemos assim...

— Assim como!?

— Uma relação de distância e ódio...

Comecei a rir, quando queria muito, muito chorar.

— Entendi, então você partiu o que restava do meu coração e agora está aqui, querendo que as coisas simplismente voltem a ser como eram antes?

— Não quero que as coisas voltem a ser como eram antes.

Pisquei algumas vezes.

— Então o que você está fazendo aqui? – perguntei friamente.

Ele me encarou.

— Se não está arrependido, está o que?

— Eu estou arrependido por ter falado com você daquela maneira, por ter te ignorado – ele disse.

— Então você não está arrependido por ter terminado?

Ele negou.

Soltei uma gargalhada.