Senhor Winchester// Destiel Abo

Capítulo 32: Lanternas flutuantes

A festa calma, tranquila e elegante logo se tornou uma festa animada e caótica, com praticamente todo mundo na pista de dança ao mesmo tempo, o pobre barman tendo dificuldade para atender todo mundo e as músicas se tornando cada vez mais animadas.

Desse modo, as horas até a chegada da meia noite passaram muito rápido e nem Dean e Castiel ou o restante dos convidados viram o tempo passando.

Castiel se divertiu com sua família como não fazia a um bom tempo. Não só isso, mas com os Winchester também, principalmente Charlie e Dean.

Mas faltando dez minutos para a meia noite, a música foi substituída pelas badaladas de um relógio. Charlie abriu um sorriso enorme.

— Tá' na hora! — exclamou, correndo animadamente até o palco. Era impressionante o fato de ela conseguir fazer isso usando saltos.

Castiel se distanciou da mãe e se aproximou de Dean, com um sorriso tão grande quanto o de Charlie, quase dando pulinhos de animação.

— É quase meia noite. — contou, estendendo a mão que o loiro imediatamente a pegou e se deixou ser guiado até o palco. — Eu acho que você vai adorar. Quer dizer, eu adorei, mas a ideia foi minha, então é meio que minha obrigação, mas...

— Tenho certeza de que eu vou adorar, Cass. — o alfa o interrompeu, tentando acalma-lo ao perceber seu nervosismo.

Novak sorriu, tentando se convencer disso. Quando deu a ideia pensou que era algo incrível, mas não tinha mais tanta certeza agora que era hora de expor para os outros.

— Atenção, por favor. — a voz de Charlie se fez ouvir no salão de novo. Ela estava novamente em cima do palco, em frente ao microfone.

Castiel e Dean se posicionaram na frente do palco. O rosto do ômega era a face da euforia, ele mau conseguia ficar parado.

As pessoas foram se aproximando do palco aos poucos. Castiel viu Lisa tentando acalmar Ben, que também parecia animado além da conta.

Os garçons voltaram a circular, dessa vez, entregando às pessoas lanternas que flutuavam com fogo, como aquelas do filme Enrolados.

Com o cenho franzido, Dean pegou uma lanterna de papel azul. Castiel escolheu uma verde. O garçom os entregou um esqueiro também.

— Vamos soltar lanternas? — Dean perguntou, apenas para ter certeza, sorrindo largamente.

— É mais do que isso. — o moreno respondeu, não conseguindo resistir e dando dois pulinhos de alegria.

— Essas lanternas são feitas de papel semente. — Charlie explicou, ainda em cima do palco, segurando uma lanterna vermelha. — O que significa que, quando entra em contato com a terra, ele funciona como uma semente e faz nascer uma planta no lugar. Uma árvore, uma flor, uma frutífera, são muitas possibilidades. Essa ideia foi do Castiel Novak, para fazer algo bonito e que não só não prejudicaria o meio ambiente, mas também ajudaria de algum modo, mesmo sendo uma ajuda pequena. Por favor, ascendam suas lanternas e esperem a contagem regressiva.

Dean ascendeu a chama na parte de baixo de sua lanterna e passou o esqueiro para Castiel, que fez o mesmo.

Foi apenas um  minuto,  e as pessoas conversavam animadamente ao redor do casal sobre a ideia enquanto isso. Finalmente, Charlie ergueu a mão e tudo se cilenciou e a contagem começou.

— Dez! Nove! Oito! Sete! — todos contavam juntos, em gritos animados, prontos para soltar as lanternas. — Três! Dois! FELIZ DIA DO SUCESSO!

Pelo menos duzentas lanternas foram lançadas ao ar, iluminando o céu em uma multidão de luzes coloridas, flutuando lentamente para cima, algumas que não tiveram força para subir os rodeando enquanto voavam lentamente.