Capítulo 37: Até tú, Brutus?

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Esse capítulo tá' bem curtinho, mas em compensação, o capítulo de domingo tá enorme.

Boa leitura:))

Dean olhou por cima do ombro ao ouvir Castiel resmungar, vendo que ele estava acordando. Sorrindo e terminou de vestir as botas, olhando novamente para a cama e vendo o moreno passar a mão direita pelo rosto sonolento.

— Bom dia, Raio de sol. — murmurou, se abaixando em frente a ele e deixando um selinho em sua bochecha.

— Uhm... Que horas são?

— Cinco e quarenta e cinco da manhã.

— O quê? — Novak indagou, se movendo minimamente para lhe olhar nos olhos. — Tá' fazendo o quê acordado a essa hora?

— É quarta feira, querido. Tenho trabalho na fazenda.

— Urg. — Novak resmungou, escondendo o rosto no travesseiro. — Apaga a luz quando sair.

Dean riu levemente, balançando a cabeça e terminando de se arrumar para finalmente ir trabalhar. Jogou um travesseiro em Castiel antes de sair correndo porta afora, rindo ao ouvir o grito raivoso do ômega.

Diferente do trabalho criminoso, cuidar da fazenda era algo que Dean realmente gostava de fazer. Era uma pena que ele não conseguisse sair do negócio do tráfico sem colocar sua família em risco, porque ele adoraria cuidar só da fazenda e da cervejaria.

Passou na cozinha e tomou um café rápido. Rita insistia em acordar tão cedo quando ele nas quartas, mesmo Dean lhe dizendo que não precisava.

Algumas horas depois, Castiel acordou também, tomando um banho rápido e escovando os dentes durante ele. Ele disse para si mesmo que não se importava com o homem que tinha matado no porão. Tentou seguir o conselho de Dean de não deixar que isso o afetasse demais. Ao menos no primeiro momento, a estratégia deu certo.

Era curioso, mas agora que tinha contado tudo para Dean, Castiel se sentia bem mais leve. Talvez fosse o pensamento de que não haviam mais segredos entre ele e Dean, ao menos de sua parte. Não importava realmente, Novak apenas se sentia bem.

Depois de se vestir devidamente, Castiel saiu do quarto, encontrando Benny o esperando no corredor, olhando para a tela do celular e sorrindo como um idiota.

— Ah, que fofo. Um homem apaixonado. — comentou, chamando a atenção do Lafitte.

— Bom dia para você também. — o segurança disse, guardando o celular e se aproximando, de modo que ambos começaram a andar pelo corredor juntos. — Espero que esteja animado para o treino de hoje, porque eu quero quebrar os seus ossos.

— Ah tá, eu quem vou te esmagar, Lafitte. — Castiel respondeu e ambos entraram na cozinha, cumprimentando brevemente Rita antes de se sentarem. Castiel achava curioso como quase nunca via Jo, Ellen ou Bobby na mansão. — Como está a Lisa?

— Ela tá' bem. — Benny respondeu, apoiando os braços no balcão. — Ela tá' um pouco preocupada porque o Ben tá' doentinho, mas o garoto vai ficar bem.

— E você já conseguiu se aproximar dele?

— Puft! Quem me dera. — o segurança respondeu, revirando os olhos. — O garoto é muito legal, mas simplesmente me odeia. Lisa me diz para não levar para o lado pessoal, mas como não? O moleque gosta de todo mundo, menos de mim.

— Porque você é o único que está com a mãe dele, Benny. — Castiel disse, rindo levemente. — Ele sente que vai ter que disputar a atenção da mãe com você, e isso deixa ele inseguro. Só que ele é uma criança, ele não tem maturidade para lidar com as próprias emoções, por isso ele age com hostilidade.

Senhor Winchester// Destiel AboOnde histórias criam vida. Descubra agora