Senhor Winchester// Destiel Abo

Capítulo 81: Problemas no paraíso

Castiel analisou a sala de jantar da mansão, decorada para a ceia de natal que aconteceria naquela noite. Ninguém tinha chegado ainda além dele, Dean, Charlie, Benny e uma boa quantidade de seguranças.

E Bruce.

Ainda eram cinco da tarde e eles já estavam com as roupas que usariam a noite. Tinham ido para lá mais cedo por dois motivos: terminar de arrumar tudo e receber a família Campbell, a família que vinha do lado de Mary.

Quando perguntou sobre a família pela parte de John, Dean contou que tinham morrido e não tinham contato com os poucos ainda vivos.

Castiel viu, com divertimento, Charlie arrumar a enorme árvore de natal pela milésima vez. Eles conseguiam ouvir os cozinheiros contratados fazendo a comida na cozinha dali. Tinha muita gritaria e som de panelas.

— Charlie, a árvore está perfeita. — o Novak disse, passando a mão direita pela barriga coberta por um suéter azul. Ele teria usado algo mais formal, se suas roupas ainda servissem.

— Eu não posso dar palco para reclamação à aqueles arrogantes. — a ruiva argumentou, se afastando com as mãos erguidas para analisar como tinha ficado. — Você acha que tá' bom? Pode falar a verdade.

— Está ótimo, Charlie.

— É, tudo bem, serve. — ela concordou, se virando e dando uma olhada geral na sala. A mesa já estava arrumada, faltando apenas as bebidas e alimentos, tudo estava no lugar. As decorações nos cantos e paredes tinham sido colocados um dia antes e eles só podiam esperar pela comida. Não tinha mais nada que ela pudesse fazer. — Sua família vai passar a noite para participar do almoço de natal amanhã?

— Não sei. — Novak respondeu, balançando a cabeça. — Se nenhum imprevisto acontecer com os Campbell, acho que sim.

Como se convocados pelo nome, Dean entrou rapidamente na sala, se colocando ao lado de Castiel enquanto avisava que tinham chegado.

Benny imediatamente assumiu posição, como os demais seguranças. Logo, Castiel se viu cercado de olhares vigilantes, cuidadosos.

Ergueu os ombros, apesar da dificuldade em se manter ereto com a barriga de quatro meses e projetou o queixo para frente, mantendo uma postura segura. Dean e Charlie fizeram a mesma coisa e Castiel não pôde evitar sorrir quando Bruce se colocou na frente, o nariz levemente franzido, pronto para mostrar os dentes ao qualquer sinal de perigo.

E, depois do rangido alto da porta do hall, os Campbell entraram na sala de jantar, guiados por um dos seguranças, armado até os dentes.

Um homem de meia idade, aparentemente alfa; dois homens também alfas e uma mulher ômega. Todos com expressões de presunção no rosto.

Castiel cerrou os dentes ao ver o sorriso malicioso que surgiu nos lábios pintados de vermelho da mulher quando ela viu Dean, aprumando a postura para evidenciar os seios e o decote.

Até onde sabia, eles eram primos distantes. Que ótimo! Perceba a ironia na última frase.

Os outros três, inclusive Samuel, lançaram olhares demorados para o Novak, no entanto. Castiel colocou a expressão mais hostil que conseguiu no rosto.

— Onde está Mary? — o homen mais velho perguntou e Dean direcionou a ele um sorriso irônico.

— Oi, vô. Bom ver você também.

— Onde está Mary?

— Ela já vai chegar. — o loiro respondeu, enfim, indicando o companheiro ao seu lado com um movimento de mão. — Esse é Castiel, médico veterinário, dono do próprio consultório desde a própria formatura e, é claro, meu noivo. — eles não pareceram surpresos. Com certeza já tinham visto algo sobre em algum veículo de notícia. — Se chegarem perto dele, vão conhecer tamanha dor que vão implorar pela morte. Serão quebrados, queimados, desmantelados, despedaçado e torturados horrivelmente. E depois que Castiel acabar com vocês — o moreno sorriu, um sorriso cruel, uma promessa de morte enquanto os encarava com intensidade. — Eu darei o pouco que sobrar de seus corpos para o Bruce aqui.