Senhor Winchester// Destiel Abo

Capítulo 86: Janeiro é complicado

ATENÇÃO!!!

O capítulo a seguir contém leves menções ao tema de suicídio. Se sensível a tema, por favor, leia com cautela e priorize sua saúde mental

O Natal passou e, surpreendentemente, Chuck não disse nenhuma palavra a respeito do que tinha ouvido. Ele olhou para Dean com visível ódio durante todo o almoço de natal, mas não falou nada.

Antes do ano novo, Castiel finalmente tirou as fotos de gestante com Baby e Dean quase teve um AVC ao ver as fotos, porque ficaram simplesmente lindas.

Eles postaram algumas delas em suas respectivas redes sociais, continuando com o plano de serem mais ativos com o público.

Os comentários foram muito positivos, por mais que houvesse alguns poucos que ainda xingassem o ômega.

Assim, o ano novo chegou e Dean e Castiel passaram sozinhos em casa com Bruce, porque tinham gastado toda a bateria social no natal.

Benny passou a virada do ano com Lisa e Ben. Ele tinha aparecido no dia vinte e seis radiante de felicidade, porque Ben o tinha dado um presente de natal.

Foi uma coisa muito linda de se ver.

E então, estavam em janeiro e Dean estava péssimo. Não mal humorado, como Castiel pensou que ele ficaria, mas triste, desanimado, quase como se estivesse depressivo.

O Novak estava preocupado e estava fazendo o possível para ajudar, mas a única coisa que deixava o Winchester melhor era ou deitar na cama e ficar agarrados um no outro por horas ou fazer coisas referente aos bebês.

Faltava uma semana para o aniversário dele e Castiel estava em seu consultório, pensando em tudo o que tinha planejado para o dia vinte e quatro para ajudar Dean a esquecer do próprio aniversário.

Ele só esperava que a família do loiro não tentasse fazer nada. Sabia que o Winchester não queria lembrar da data.

— Você está de quantos meses? — a dona do gato que o moreno examinava perguntou, o arrastando para fora de seus pensamentos.

Ele estava preocupado com Dean. Sabia que ele estava sozinho em casa. Aquele era um dos dias em que ele cuidaria dos negócios criminosos da família. Negócios esses que não existiam mais.

— Cinco meses.

— Nossa, e já com a barriga desse tamanho? Deve ser um bebê enorme.

Castiel sorriu e balançou a cabeça. Ele e Dean ainda não tinham anunciado publicamente que teriam gêmeos.

— A dor é horrível, não é? Amo meu filho, mas jamais quero ficar grávida de novo.

O sorriso e leve risada do Novak foram genuínos. Ele entendia o sentimento.

— Estou louco para ter esse bebê fora de mim.

— Uhum, vai se arrepender disso no momento em que sentir a primeira contração forte de verdade. E o resguardo... Ah, Deus, fico arrepiada só de lembrar!

— Você tá' me deixando nervoso!

A mulher riu, balançando a cabeça, as mãos erguidas em rendição.

— Não se preocupe. Quando pegar seu filho nos braços, vai perceber que tudo valeu a pena.

O moreno concordou com a cabeça, voltando a prestar atenção no gatinho quando o assunto acabou.

No apartamento, Dean estava sentado no sofá da sala, encarando fixamente a arma que tinha na mão.

Fazia bastante tempo desde que não tinha nenhum pensamento suicida. Ele estava feliz, livre, tinha Cass e tinha seus filhos.