Capítulo 19: Você é Atlas

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Ajustando as mangas da camisa social no pulso, Castiel saiu do quarto e se dirigiu a sala da cobertura, onde era esperado por Dean.

Ele agradeceu mentalmente a pessoa que encheu seu guarda roupas, fosse quem fosse, por colocar roupas chiques o suficiente para esse tipo de evento.

E também por ter um ótimo gosto, porque a calça escura combinada com a camisa social branca e o colete azul ornamentado em dourado eram simplesmente lindos. Mesmo Castiel, que não tinha uma auto estima lá muito alta, tinha que admitir que as roupas se encaixaram perfeitamente em seu corpo.

— Ah, você já está pronto. — comentou com Dean, que estava de pé na frente da parede de vidro, admirando a vista de Toronto.

Ao ouvir sua voz o alfa imediatamente se virou em sua direção, com um copo do que parecia ser Whisky na mão direita.

E, puta que pariu, Castiel teve que se esforçar muito para não deixar seu queixo cair, porque a imagem de Dean em um terno de três peças era tão absurdamente... Quente. Sexy, gostoso pra' caralho!

Ele sequer percebeu que o próprio Dean precisou de um segundo para se recompor e não literalmente babar porque, você pode ser a pessoa mais desinteressada do mundo, mas você não conseguiria não achar Castiel simplesmente magnífico.

Aquela calça, aquela camisa e colete desmarcavam os pontos certo do corpo do ômega, mostrava bem seus melhores atributos. Braços fortes, coxas grossas e bunda enorme.


Dean balançou a cabeça, pensando que, se Mary estivesse ali, ela estaria lhe dando tapas agora por ser tão sem vergonha e desrespeitoso.

— Você está... — "gostoso para cacete!" —  Muito bem.

— Obrigado. — o moreno agradeceu, desviando os olhos para o chão, visando esconder a vermelhidão que ele sabia que se instalaria em suas bochechas. — Você também está muito... Ah, muito bonit- merda! — se interrompeu, ainda olhando para o chão, não percebendo o sorriso de divertimento que surgiu nos lábios do Winchester. — Não foi isso o que quis dizer. Quer dizer, você é bonito sim, mas- não! — reclamou, conseguindo sentir seu rosto esquentando. — O que eu quero dizer é que... Ah, foda-se! Me dá um tiro, pelo amor de Deus!


— O que o Cass quer dizer é que você tá' parecendo um pedaço de mau caminho, chefe. — Benny disse, se colocando ao lado de Castiel, que rezava para que um buraco se abrisse no chão e o arrastasse para o inferno. — Mas ele é acanhado, coitado. Pode falar, todo mundo sabe que você acha o chefe gostoso.

— Ô Benny! — Castiel reclamou, dando um tapa no ombro do segurança. Se voltou para Dean. — Isso não é verdade!

— Ah, não é? — o loiro indagou, erguendo a sombrancelha direita.

Castiel resmungou, não sabendo ao certo o que dizer.

— Eu... Para de me torturar.

Dean riu levemente, usando isso como desculpa para disfarçar o largo sorriso em seu rosto. Castiel, no entanto, cruzou os braços, permanecendo emburrado.

— Vamos logo. — reclamou, caminhando apressadamente até o elevador.


Que situação de merda! Que vergonha! Que vontade de morrer atropelado por um trem de carga!

Entrou no elevador com Dean, Benny e os outros dois seguranças que guardavam a cobertura. As portas se fecharam quando Dean apertou o botão do andar abaixo do deles e Castiel franziu o cenho, se perguntando o porquê de ele não apertou a portaria de uma vez.

Senhor Winchester// Destiel AboOnde histórias criam vida. Descubra agora