Capítulo 20: Um dia em Toronto

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Castiel se moveu preguiçosamente na cama, sem sono o suficiente para voltar a dormir, mas sem ânimo o suficiente para levantar. Tinha acabado de acordar, qual era o problema em ficar na cama mais um pouco?

Respirou fundo e, finalmente, abriu os olhos, levando um puta de um susto quando viu Dean parado do lado da cama.

— Aí Jesus! Porra! — reclamou, se sentando no colchão em um pulo que balançou a cama inteira. — Tá' fazendo o quê parado aí igual a um maluco?!

— Eu vim te chamar, mas você acordou antes. — o loiro respondeu, no meio de uma risada leve, achando graça de seu susto. — Eu consegui fechar o negócio, o contrato será assinado hoje as quatro e meia da tarde.

— Que bom. — o moreno disse, franzindo o cenho em confusão. — Meus parabéns.

— Obrigado. — o Winchester respondeu e Castiel sorriu minimamente para o quanto ele parecia orgulhoso de si mesmo. — E isso significa que eu tenho tempo mais do que suficiente para um passeio por Toronto. Você quer vir?

— Ah, claro. — Novak concordou, dando de ombros e se levantando da cama. — Só me dá um tempinho para me arrumar e tomar um café.

— Não precisa, podemos tomar café fora.

— Tá' bom.

Depois de tomar um banho rápido, escovar os dentes e trocar seu pijama por algo mais decente, Castiel foi encontrar Dean na sala da cobertura.

— Ei. — anunciou sua presença, fazendo o alfa erguer o olhar do telefone. — Se já estiver pronto, podemos ir.

Seguiram juntos para o elevador e Castiel percebeu que Benny não estava com eles. Franziu o cenho, imaginando onde o segurança estava.

— Cadê o Benny? — perguntou a Dean.

— Estamos indo buscar ele agora.

Isso não respondeu às dúvidas do Novak, mas ele resolveu não perguntar mais nada quando as portas do elevador abriram em outro andar.

Castiel reconheceu imediatamente o andar. Era o andar do quarto de Lisa.

Com um sorriso quase diabólico nos lábios, Dean apoiou a destra no ombro de Castiel e o guiou pelo corredor. Pararam na frente de uma porta que foi cruelmente esmurrada pelo alfa.

— Ô Lisa! Manda o vagabundo do Benny vir trabalhar! — gritou e Castiel imediatamente explodiu em uma gargalhada muito alta, mais pelo modo como Dean disse a frase e pelo fato de que esperava tudo menos isso do que pela situação ser engraçada. Se apoiou nos próprios joelhos tamanhas eram suas risadas.


E  só piorou quando Benny abriu a porta do quarto, com a camisa e o paletó em um dos braços, a gravata frouxa no peito desnudo, segurando a calça desabotoada que caia pelos quadris, mostrando o elástico da cueca.


Castiel parou de rir.

— Eita.

A expressão brincalhona deixou o rosto de Dean em um piscar de olhos e, no momento seguinte, ele estava cobrindo os olhos de Castiel com as mãos.

— Mas que pouca vergonha! — acusou o Lafitte, tendo o ômega tentando libertar seus olhos para poder ver.


— Eu vou me arrumar. Estarei aqui em alguns minutos. — Benny avisou, caminhando até o elevador e sumindo de vista quando as portas fecharam.

Senhor Winchester// Destiel AboOnde histórias criam vida. Descubra agora