Senhor Winchester// Destiel Abo

Capítulo 29: Uma violenta vingança

Castiel foi recebido por Ellen, Jo, Bobby e Charlie quando chegaram na casa. Todos estavam genuinamente muito felizes por vê-lo bem e de pé.

— A gente teria ido te ver, mas a verdade é que ficamos com preguiça. — Jo disse, bem humorada, arrancando um risada contida do moreno.

— Agradeço a sinceridade. — Novak disse, sorrindo levemente e a loira murmurou um "de nada" irônico antes de se afastar.

Charlie se aproximou e Castiel a abraçou com cuidado, visto que ambos ainda estavam feridos. A ruiva tinha um sorriso radiante no rosto, como se o que aconteceu não a tivesse abalado.

Sabemos bem que isso é mentira.

— Temos que terminar de organizar o dia do sucesso. Já é semana que vem e ainda temos muita coisa para ver. — ela reclamou, se afastando do cunhado.

— Depois, Charlie. Agora ele precisa descansar. — Dean interveio, se colocando ao lado do ômega.

— Não preciso não. — o moreno discordou, vendo no olhar de Dean que essa não era uma questão discutível. Revirou os olhos. — Ok, mas só porque já se preocupou demais comigo por esses dias.

— Me preocupei mesmo. — o alfa concordou com a brincadeira do outro, pegando sua mão e caminhando lentamente com ele até às escadas. — Acha que consegue subir? Se quiser eu te levo.

— Eu consigo, Senhor Winchester. — Novak respondeu, começando a subir cuidadosamente, tendo Dean o apoiando o tempo todo. — Viu só? Eu já estou bem.

— Repouso, querido. São recomendações médicas. — Dean argumentou, atento a seus movimentos, tendo certeza de que ele não iria cair.

O espelho e a cadeira ainda estavam onde Dean havia cortado o cabelo de Charlie. Castiel olhou para a área com curiosidade, mas não disse nada. O alfa fechou a porta atrás de si assim que passou por ela, olhando para frente e percebendo ser o alvo da atenção do ômega.

— O que foi?

— Queria saber o que aconteceu com o cara do outro carro.

Dean respirou fundo, não sabendo ao certo como dizer que o homem permanecia em seu porão, como os outros, apenas esperando pela hora da morte.

Tinha dito ao homem que não o mataria e não iria, um de seus homens que faria isso em seu lugar. Deu sua palavra a ele, seus seguranças não.

— Você está cheirando a hospital. — disse, mudando o foco do assunto. — Vamos fazer o seguinte: você toma um banho bem quente, come um pouco e eu te conto tudo.

— Fechado.  — Castiel concordou, desesperado por um banho demorado e uma boa comida. Não seria nenhum sacrifício.

Dean sorriu ao vê-lo concordar tão rápido.

— Quer que eu prepare a banheira para você?

— Por favor! — Novak pediu e, satisfeito por ter algo para se ocupar, Dean sorriu e adentrou o banheiro.

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— Me chama se precisar de alguma coisa. — Dean disse para Castiel, fechando a porta do banheiro e o deixando sozinho.

Respirou fundo e pulou na cama, deixando as costas baterem contra o colchão.

O que estava pensando em fazer provavelmente seria um erro, iria piorar tudo. Ele sentia o mesmo pelo plano de Benny de manter Castiel na mansão e ensina-lo a lutar.

Mas isso era o que Castiel queria e não tinha nada que pudesse fazer sobre as vontades pessoais dele. Embora ficar fosse perigoso, não podia o obrigar a ir para onde não queria e mantê-lo praticamente em cárcere.