É o Fim de Um Medo

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No início contém cenas para maiores, porém, não tão exageradas, para manter o público alvo do livro.

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Ele segurou minha mão, me passando confiança, e com um certo carinho, me puxou para que me senta-se em seu colo.

-a gente já pode ficar bem?

Me perguntou, e eu evitei responder. Eu estava quase ficando louca, com a ideia de que poderia perder ele, mas o ter aqui, comigo, me faz querer afastá-lo.

Mas não podia conter o que havia dentro de mim, precisava saber que ele iria ficar comigo, aconteça o que acontecer.

-Você não precisa ficar amarrada em mim se não quiser, apenas diga que posso vir te ver, essa distância está acabando comigo.

Eu não posso viver longe de ti Edwin, e não te aceito como amigo.

Apenas... diga que sim.

Nenhuma palavra nesse mundo, principalmenge de negação, poderia tirar a vontade imensa que tinha em beijá-lo.

Ele me dava abstinência, me fazia lutar contra o meu subconsciente, eu precisava tê-lo, ele estava aqui, e tudo que ele precisava, era de um sim.

Meus olhos escapavam dos seus, e ele pareceu entender o meu desejo. Acariciou meu rosto, e eu fechei meus olhos para que pudesse aproveitar ainda mais seu toque.

Nossos lábios se tocaram, respirava fundo ao finalmente sentir sua boca na minha, aquele com certeza era o melhor beijo que ele já poderia ter me dado, tão doce, tão amável.

Nada poderia estragar aquele momento tão especial para mim, sentia uma ansiedade no estômago quando imaginava em passar meus braços por sua nuca.

Eu tinha que tê-lo mais perto, a quanto tempo eu estive pedindo isso, esse momento, esses detalhes, finalmente algum deus decidiu atender meu chamado.

E eu não podia perder essa oportunidade.

Passei meus braços por sua nuca, e ele logo teve brecha para segura minha cintura, eu poderia ter sentido cócegas, mas na verdade, acabei sentindo um arrepio imenso atravessar meu corpo.

Aquela energia diferente que eu estava sentindo, parecia aumentar, e quanto mais ia aumentando, mais Edwin ia satisfazendo aquele meu capricho.

Parou de me beijar um pouco ofegante, enquanto eu desejava ainda mais dele. Veio para minha frente, e delicadamente me impulsionou para trás, me fazendo deitar na cama.

Ele veio pra cima do meu corpo juntando nossos lábios novamente, porém, foi por pouco tempo. Distribuiu alguns beijos na minha bochecha até chegar na meu pescoço.

Podia sentir uma onda de arrepios subir pelo meu corpo quando sentia seus lábios tocando meu pescoço, levei minha mão aos seus cabelos e apertei, devolvendo na mesma intensidade que ele estava fazendo eu sentir.

Rebecca...- Estremeci a ouvir sua voz rouca bem pertinho do meu ouvido- Você quer que eu pare?

Eu aposto que ele perguntou de propósito, sabe que eu não queria chegar a responder essa pergunta, porém, tinha que considerar, que ele estava disposto a parar se eu quisesse.

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