22.

641 37 11
                                    

Narrado por Andrew

- Bom rapazes apenas três palavras
Fiquem longe dela!

'Oliver'
- Você é marido ou pai dela?

- Eu sou aquele que vai fazer o que for preciso para vocês é outros ficarem
longe.

'Mikey'
- E quem você pensa que é?

- Eu sou a pessoa que na qual vai fazer uma visitinha íntima a Hanna se essa situação voltar a conhecer.

Os garotos me olham repulsivos, como se isso fosse intimidar - me.


- Se quiser me intimidar tem que fazer mais do que só me olhar com uma cara feia igual a de um mendigo pedindo esmola.

Dou um sorriso ao notar as expressões irritadas dos garotos a minha frente

'Wesley'
- Bem senhor Cooper você se acha o esperto não é mesmo?

- Não me acho eu sei que sou, não é atoa que vocês e outros me chamam de sargento não?

- Bom tenho que ir tenho uma mulher em meu carro. Se divirtam aí limpando e empilhando cadeira.
Tenham um ótimo dia cadentes.

Falo me virando indo em direção à saida, sem nem ao menos olhar para trás consigo sentir o quão nervosos estão.
Hahahaha ah... como eu me divirto com crianças!

Narrado por Arabella

Entro no carro sem ar
Bate um minha cabeça repetidas vezes para as lembranças não me atormentarem mais
"Para por favor"
Infligido socos em minha cabeça, meu choro não era de tristeza mas, a agonia medo e humilhação, repulsividade de si mesma eram tristes.
" chega... para..."

Meu ar falta, mãos trêmulas, choro, medo não só do passado mas, a quem estava a meu lado.
Apesar de parar com as torturas físicas as psicológicas não tinham se deixados ainda.

Mas não podia negar meu porto "seguro" era ele, acho que é por isso que não consigo respirar.

Em uma passe de mágica saio do carro dou passos largos sem rumo e vômito o que parecia estar entalado a minha vida inteira.

Mãos agarram meu cabelo, me debatia tentando soltar - me

- Me solta, me solta,AGORA!

Minha crise estava atacada, estava transtornada.
"EI, SOU EU"
Uma voz grossa diz enquanto mãos fortes agarram meus braços com força me dando sustentabilidade para ficar em pé.

"Por favor mikey não faz isso"

Suplico por misericórdia, com medo.
Estava assustada demais para saber quem estava a me ajudar.
"Sou eu meu amor eu estou aqui, sempre irei te proteger"

- Andy... me leva pra casa por favor.

- Agora mesmo.

Ele me agarra e me suspende no ar como uma boneca de pano em seus braços sem esforço algum.
Ele abre a porta gentilmente me colocando no bando de trás

"Me leva pra casa, por favor me leva embora"

Era só o que conseguia dizer, as palavras não saiam apenas estas que não acalmou meu coração, apenas o deixou mais disparado do que o carro em 120 por km.
.
.
.

O último badalar do relógioOnde histórias criam vida. Descubra agora