14.

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Narrado por Andrew

Aquilo foi o suficiente para mim deixar de lado a sanidade e ir em conjunto com seu corpo e alma.

Beija ela com agressividade que só corresponde.

É inevitável segurar minha vontade eu afasto minha boca da sua e gargalo alto.

- Qual o problema?

Sua face de confusão deixava tudo mais divertido, não conseguia parar.
Me levanto batendo as mãos em minhas coxa até não aguentar mais.

- AHAHA... cara você poderia ser uma atriz de MUITO sucesso ahahah...

- O que você ta dizendo?

- Deve ser difícil pra você fingir ser legal e que gosta de mim... hahahahahahahah, mas eai se tá com enjoos?

- Eu não estou entendendo.

Puxo o ar com força e solto lento para levar a sério e parar de rir da situação.
Quando finalmente consigo manter a postura seria outra vez falo:

- Fala seu plano de fuga, eu tô muito curioso pra saber se você ia primeiro abrir as pernas e depois fugir e pedir ajuda.

- Eu não sei do que você está falando.

- Ah, qual é conta, sério eu queria ver até onde sua cara de menina boazinha ia comigo.
- Tenho que admitir seu plano ia dar certo, e também que coragem minha princesa.

Digo indo em sua direção me abaixando em sua frente e segurando suas mãos.

- Ei, por que essa cara?
- Só estou surpreso pelo seu desempenho.
- Mas infelizmente você sabe que as coisas vão mudar daqui para frente não   é?

- Sei.

Narrado por Arabella

Como ele poderia saber? Como?
Pelo menos agradeço a Deus que ele não se irritou, mas ainda estou preocupada com isso.

Vejo ele olhar em meus braços e se levantar, ele caminha até sua mala e a abre devagar.
Retira uma caixinha vermelha e preta redonda.
Aquilo de certa forma tomou toda minha atenção.

-

Bella, você tem medo de injeção certo?

- Tenho, mas como você sabe disso?

- Grande história meu bem.
- Você tem que confiar em mim.
- Porque isso envolve... bem...

- Você não quer aplicar uma injeção em mim?... Né?

- É um calmante que vai te fazer dormir bem, eu prometo.

- Não, qualquer coisa, mas isso não.

- Bella por favor!

Ele tenta se aproximar de forma gentil e sutil, mas quanto mais aquela caixinha chegava perto...
Me agonizava.

- Eu que digo isso.

- Bella!

- Não por favor, não tem remédio em cartela ou... ou qualquer outra coisa.

- E o que  seria?

- Sei lá, algo que não seja injetável.

O último badalar do relógioOnde histórias criam vida. Descubra agora