Doente?

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Narrado por Arabella

A mesma dor, a mesma sensação, o mesmo tudo de antes.
Sou iludida demais pensando que Andrew poderia ter algum tipo de progresso mas, isso tudo não passa de sua mente perturbada manipulando os outros e se divertindo com o seu sadimo todo.
Me sinto suja ao extremo que não consigo lutar contra seu estupro apenas aceito.
Ele abre minhas pernas e faz o que quiser e o que bem entende, apenas fico deitada imóvel, até que escuto sua voz pedindo para mim me virar de costas para si.

Me viro e sinto muito mais nojo e repulsa de mim, a dor se intensifica mais e mais e vai piorando cada vez mais.

- Eu te odeio!

- Não diga coisas das quais eu mesmo sei, com toda a minha certeza.

Ele diz ofegante em meu ouvido com sua voz rouca, nojo, ânsia, tudo, eu não sei descrever o que sinto por esse homem.

- Andrew, para por favor!

Sinto suas mãos tirar meu cabelo de minha face deitada com a cabeça de lado refletindo sobre mim e ele.

- Andy, por favor...

Seus movimentos de vai e vem se seção por completo, ele fica parado, imóvel dentro de mim, o colchão afundado por suas mãos ao lado de minha cabeça, sinto ele sair de dentro de mim e seu peito se deita em minhas costas, nossas respirações pesadas era isso o que eu ouvia naquele vasto silêncio mortal!

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- Andrew, eu espero que você tenha aproveitado muito.

- O que você quer dizer com isso em?

- ... nada.

- 2 casais de amigos meus vai vim para cá mas, eles não sabem a entrada específica.
Vou no mercado para comprar algumas coisas.

- Vá direto ao ponto Andy.

- Apenas finja que somos um casal normal, se comporte pra ser mais exato.

- Ok, pode deixa.

- Obrigado amor!

Sinto sua boca em minha cabeça me dando um beijo demorado.
" Não vou demorar."

Ele se levanta e começa a vestir suas roupas, ele pega a coberta do chão e me cobre com delicadeza.
"É para o seu bem!"

São as últimas palavras antes dele deixar o quarto, me levanto e vejo que ele já saiu com a moto e está entrando naquela floresta.

Vou até o banheiro e vejo meu reflexo, completamente destruído, choro de aflição, medo, culpa, nojo, tristeza...

Caminho até a banheira e a encho de água, estava procurando um sabone no armário quando vejo uma navalha,
Não, não eu não quero isso quero viver mais.

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Estava tendo uma luta interna comigo mesma.
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Quando me vi estava dentro daquela banheira com a lâmina em minha mão.
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Eu não quero, não quero.
Mergulho minha cabeça deixando meu corpo submerso na água, são 15 longos segundos ali dentro mas, parece ter se passado anos ali.
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O último badalar do relógioOnde histórias criam vida. Descubra agora