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TERCEIRA TEMPORADA DA FANFIC "I PUT A SPELL ON YOU"
Os sinos tocaram e o matrimônio veio. Confiança, harmonia, segurança e, acima de tudo, amizade e amor predominam os corações de Natasha e Steve.
No final dessa trilogia, sentimentos e reações sã...
Uma narrativa mais leve e centrada nas particularidades emocionais da Nat.
Banner incrível feito pela designer Stratostella do blog Magic Inside.
Perdão por qualquer erro de digitação e aproveitem ^^
Tradução do capítulo: Inimigo
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— E então, Natasha?
Dr. Sullivan me encara sentado em sua cadeira enquanto eu permaneço no sofá, com os joelhos separados e os cotovelos apoiados. Minhas pernas sobem e descem constantemente, como se meu corpo estivesse se esforçando ao máximo para dissipar minha mente de qualquer preocupação.
— Quer mais um tempo?
A atenção do meu psicólogo é gentil. Por trás do profissionalismo que exige realmente um total dispor ao paciente, ainda consigo enxergar e sentir uma real preocupação em seu tom. É genuína. E é por isso que me sinto tão mal em permanecer aqui, sentada e calada, desde que passei por aquela porta há exatos onze minutos, como indica meu relógio de pulso.
— Natasha, não quero que você se sinta pressionada, mas você marcou essa sessão. Então deve estar querendo falar alguma coisa comigo.
— Eu quero.
Finalmente saiu minha primeira pronúncia aqui além do Boa tarde, Dr. Sullivan! que desejei ao entrar.
— Eu quero. – torno a repetir, mais como um mantra a mim mesma. — Eu quero, mas... é só que... é um pouco difícil.
— Tudo bem. – Dr. Sullivan cruza as pernas e repousa as costas em sua cadeira. — Estou aqui para isso.
— Eu sei. É que... eu... o que está me doendo no momento não é exatamente sobre mim.
— Como assim?
— Se eu contar a você, se eu contar a qualquer outro, estarei traindo a confiança de uma pessoa muito importante na minha vida. Confiança esta que essa pessoa só teve em mim para esse segredo.
— Eu entendo o conflito interno que esteja sentindo, Natasha. Mas, se está te doendo tanto assim, não diz mais respeito somente a essa pessoa, mas a você. E acho que não preciso ressaltar que tudo o que falarmos aqui...
— ...ficará aqui. Sim. Eu sei. – balanço a cabeça junto a um suspiro. — Eu não sei por onde começar.
— Posso te ajudar quanto a isso. Ao menos tentar. – ele ergue os ombros. — Por que marcou essa sessão?
— Porque eu preciso falar com alguém logo ou eu vou explodir.
