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TERCEIRA TEMPORADA DA FANFIC "I PUT A SPELL ON YOU"
Os sinos tocaram e o matrimônio veio. Confiança, harmonia, segurança e, acima de tudo, amizade e amor predominam os corações de Natasha e Steve.
No final dessa trilogia, sentimentos e reações sã...
Corações animados e esperançosos pra 2023? Vamos com tudo!
Banner lindo feito pela designer Mocchimazzi 🤍
Perdão por qualquer erro de digitação e aproveitem ^^
Tradução do capítulo: Sobrevivência
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— Você está pronto?
Natasha me faz a mesma pergunta do dia anterior. E eu me encontro da mesma forma que me encontrei ontem, quando estava prestes a contar toda a verdade para meus pais. Pronto para quê?
Eu já tinha noção da tremenda dificuldade que seria relatar tudo a eles. Finalmente trazer à tona quem é Blanche Ozanan de verdade nunca pareceu fácil. E não foi. Mas ao menos eu estava apenas com minha família.
Agora estou com todas essas pessoas estranhas. Diante de todas essas câmeras. Tudo o que eu falar será escutado e repassado ao mundo. Todas as minhas imagens, todas as minhas palavras — literalmente tudo o que acontecer hoje será visto e revisto para todo o sempre por inúmeras pessoas em todo o planeta. Será mesmo que eu estou pronto?
— Sabe que não precisa fazer isso. – Nat se põe em minha frente e segura meus ombros. — Não tem que provar nada a ninguém.
— Eu sei. Mas eu devo isso.
— Você não deve nada a ninguém, Steve.
— Devo. Eu devo a mim. Eu devo àquele garoto de treze anos.
— Okay. Eu te amo. – ela sorri com lágrimas nos olhos. — Eu te amo!
Não me impeço de puxá-la para um beijo quente e gentil. Sua boca é tão macia contra a minha. Seu aroma, seu calor, seu corpo — eu preciso tanto dela!
— Sr. Rogers?
A sargento pigarreia atrás de Nat e nós interrompemos o beijo com um sorriso tímido.
Seu rosto está corado. Ela ainda consegue ser a menina mulher que balança meu coração como ninguém nunca fez.
— Já estão todos aqui. – a sargento sorri formalmente. — Quando estiver pronto.
Pronto. De novo essa palavra. Usada em conotações diferentes, mas ainda é a mesma palavra. Pronto. Eu estou pronto.
Para confirmar essa decisão mais a mim mesmo do que aos outros, aperto a mão de Natasha e a trago aos meus lábios. Meus olhos fazem contato com os seus durante todo o percurso.
Nat sempre foi uma âncora para mim. Desde que a conheci. Não se trata de uma dependência emocional. Ela é o amor da minha vida. E sempre encontrarei forças e apoio nela em momentos difíceis como esse. Simples.
Minha mãe entra na minha sala após passar por um corredor gritante de fotógrafos e microfones. Ela está com meu pai, Penelope e Bucky.
Meu irmão parece tão abatido. Sua pele está ressecada e espantosamente branca, como se Bucky não tivesse pego um resquício de sol sequer em anos. Mas, ainda assim, ele fez questão de vir. Talvez por mim. Talvez por ele. Talvez por nós dois. O que importa é que veio.
