Epílogo II

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NOTAS DA AUTORA:

Aposto que não esperavam por essa kkkkkkkkkkkkkkkkk mas prometo que agora acabou mesmo.

Banner feito pela designer Krystell Wright 🤍

Perdão por qualquer erro de digitação e aproveitem ^^

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— A mamãe não vem?

Ponho a tigela de cereal com leite na bancada à altura de Thea e me preparo psicologicamente para tentar responder. Eu já deveria estar acostumado, ou pelo menos me forçado a estar. Mas a verdade é que não tem como se preparar para explicar à sua filha que a própria mãe talvez não se levante na manhã do seu aniversário de quatro anos.

— Vem, querida. Ela só está cansada.

— Mimindo?

— É. – brinco com seus cachos largos e ruivos. — Eu já vou chamar a mamãe, tá?

— Não. – ela bate com o dedinho na boca. — Deixa a mamãe mimir. Ela tá com sono.

— É. – um sorriso involuntário se forma no meu rosto. — Está, sim. Que bom que você é uma boa filha para aceitar isso, né? – eu me debruço pela bancada para ficar perto dela. — Mas saiba que o papai está aqui com você. E mesmo que a mamãe esteja com sono, ela continua te amando muito!

— Eu tamém amo a mamãe. – sua voz infantil aquece meu peito. — E o papai!

Dou um beijo em seu rostinho e a observo comer antes de pegar a xícara de café das mãos de Jessie.

Hoje é um dia especial. Aniversário da Thea. E também vinte e oito dias depois de Natasha sofrer um aborto espontâneo.

Não tinha tanto tempo assim de gestação. Menos de três meses. Mas já estávamos animados.

Apesar de ter sido difícil, a gravidez de Thea resultou em sucesso. Estávamos otimistas por isso. Mas Natasha acordou numa manhã com um sangramento grande e precisamos correr para o hospital. Lembrar daquela fatídica terça-feira ainda dói.

— Steve?

Senti algo empurrar meu ombro e abri os olhos. O relógio marcava seis e três da manhã. O dia ainda tão calmo e silencioso. A luz do sol ainda começando a iluminar...

— Steve!

Devo ter dormido de novo porque o empurrão veio bem mais forte e seguido de um comando mais atenuante.

Eu me sentei na cama e descobri que tudo era advindo de Natasha. Ela estava encostada na cabeceira enquanto segurava os lençóis para cima.

— Oi. – cocei os olhos. — O que foi? Thea chamou?

Never Tear Us Apart 🔞 Romanogers / SteveNatOnde histórias criam vida. Descubra agora